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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Do meu longínquo país chegam-me notícias de que os monstros sagrados da corporação reforçam a ditadura arquitectónica (quem, no mero "vulgo ignaro", se atreve a enfrentá-los?). Diga-se, a impessoalização do estar. Urbes nuas e agora, ameaça-se, os vestígios românticos a "pós-modernizarem-se".
"Não me parece que o arquitecto deva, sistematicamente, utilizar a linguagem ou os hábitos do seu utente ou cliente mas tem pelo menos que usar uma linguagem que seja compreensível, e portanto esse linguagem tem muito, naturalmente, do momento, da linguagem do passado próximo, por vezes até do passado antigo" (Fernando Távora)
[Augusto Santos Silva, Vítor Oliveira Jorge (orgs.), Existe Uma Cultura Portuguesa?, Porto, Afrontamento, 1993, p. 93]