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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Relativamente à crise portuguesa, europeia e, até, mundial, abaixo um simpático comentador, com toda a certeza muito jovem e como tal desconhecedor da gigantesca mutação sociológica em Portugal nos últimos trinta anos, refuta e invectiva o real sob o argumento que Portugal não é a Escandinávia ou similar e que, como tal, este tal real não o é nem pode ser, nem mesmo poderá vir a ser (não o real não é mágico, ídolo. Mas vai existindo ...). Sendo ali comentário único é, no entanto, similar a uma opinião generalizada que é, até, o húmus do "indignismo", tão comum nestes dias. Entetanto no jornal Público a colunista Teresa de Sousa coloca: "A questão é: como é que se renova o contrato social nas novas condições da globalização?" (citada pelo atento Pedro Correia). É exactamente isso que quis deixar, mais palavroso e mais higiénico na questão sobre o "quem ouvir", no tal texto ali em baixo.
Ou seja, há profissionais do tal "contrato social" (passo, neste sítio, a discussão sobre o escorregadio termo), cientistas sociais. Muitos deles indignistas, que isto é a era da "epistemologia do engajamento". Mas, com toda a certeza, pelo menos alguns pensadores. É tempo de botarem, pensar partilhando - e não apenas sobre economia política. "Falem agora ou calem-se para sempre".
Que o resto é ... Quino.
jpt