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Fado nosso, música do Mundo

por jpt, em 28.11.11

Muitas teorias sobre as origens do Fado mas uma certeza: é produto certificado de Portugal. Agora, e depois de muitos anos a tentar a distinção - a propósito, uma palavra de agradecimento a Pedro Santana Lopes que lançou a ideia - a UNESCO reconhece o Fado como Património Imaterial da Humanidade. Vivam todos os cantadores e cantadeiras, guitarristas, empresários das casas de Fado, das companhias discográficas, do A de Armandinho e da Amália, passando pelo Alfredo Duarte, Marceneiro de alcunha por profissão, Carlos Ramos, Hermínia e pela mais que afinada Exma Senhora D. Maria Teresa de Noronha, por D. Vicente da Câmara e pelo incontornável Carlos do Carmo, pelo Raúl Nery e pelo Fontes Rocha, pelo vozeirão de Manuel de Almeida ou pelo estiloso Fernando Maurício, até ao Z de Carlos Zel não querendo esquecer não nomeando tantos outros conhecidos, famosos, ou quase anónimos intérpretes. Vivam ainda os poetas, uns populares, outros ditos eruditos, que a D. Amália conseguiu meter no acompanhamento fadista para bem deles e de nós. Viva também o Carlos Saura, que ao realizar "Fados" que tantos puristas e outros que nem conseguem distinguir uma guitarra de um bombo, enfim, mocos que são, por incapacidade de fazer, mesmo que pior, apedrejam, ajudou mais que muitos portugueses. Sei porque, mero acaso, assisti à exibição do filme em Nova Iorque há um bom par de anos, com sala cheia a aplaudir o celulóide por aquilo que mostrava e fez sentir. Serão alguns dos que cospem no hispânico os mesmos que no pós 25/4 "fascizaram" o Fado, quase expulsaram a insultada como fascista Amália Rodrigues e tantos outros. Invejosos, sabemos. É , ainda, curioso, ver gente das políticas com biqueiras dos sapatos a esfarelarem-se de tanto se porem em bicos de pés, gente que nunca se viu apoiar ou sequer frequentar os "antros" que são as casas de Fado. Enfim, dos fracos de ouvido, entre outros orgãos e dispositivos biológicos não reza esta história. Interessa é que há festa na Mouraria e que se calem os ingratos pois que se vai cantar o Fado. Sou suspeito, bem sei, porque gosto, sempre gostei de Fado. Não menciono aqui a nova geração, a começar pela Ana Moura, Carminho e Camané e, obviamente pela Mariza, que devo dizer não considerar fadista com "F" e sim uma enorme cantora que também interpreta fados, porque é destes novos e muitos valorosos, também, o futuro. Palavra agora ao grande Alfredo Marceneiro: Vosso mvf

publicado às 01:19


2 comentários

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De jpt a 28.11.2011 às 04:08

Estiveste bem.
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