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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Chega-me por "correio-e" (as redes universitárias ...) a nota de imprensa do "Camões Instituto de Cooperação e Língua" anunciando o próximo lançamento do livro O Potencial Económico da Língua Portuguesa (coordenação de Luís Reto, publicação Texto).
A deliciosa nota de imprensa, com toda a certeza ecoando as concepções do livro, anuncia: Para 2010, o livro indica a existência de 254,54 milhões de «falantes nativos» de português, correspondente às populações dos 8 países de língua oficial portuguesa, o que compara com os ‘cerca’ de 400 milhões (os dados mais precisos divergem) de falantes de cada um dos universos de espanhol e inglês. Valor para o português que não compreende pequenos núcleos de falantes nativos noutros territórios (Goa, Macau) nem os emigrantes fora do espaço lusófono. Os autores reconhecem que «nem todos os naturais» dos 8 países, nomeadamente os africanos e os timorenses, têm o português como língua materna.
É o valor económico da retórica?
Passam as décadas e "isto" continua ...
Nota pé-de-postal: População de Angola: 18.056.072 (2011); População do Brasil 190 755 799 (2010); População de Cabo Verde: 523.568 (2011); População da Guiné-Bissau: 1.628.603 (2011); População de Moçambique: 23.515.934 (2012); População de Portugal: 10.781.459 (2011); População de São Tomé e Príncipe: 183.176 (2011); População de Timor-Leste: 1.201.255 (2011).