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"Hergé retoma pela terceira vez a aventura americana para a edição publicada em 1973. O texto será comprimido para evitar os cortes de palavras no fim das linhas. Mas, sobretudo, fez uma importante concessão aos editores americanos: em três quadradinhos retira os negros que entram na história. Com efeito, os americanos opunham-se ao facto de negros e brancos figurarem lado a lado numa história destinada a um público jovem.

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"Na prancha 1, o bandido negro, à direita do grupo ao qual Al Capone se dirige, é substituído por um malfeitor de origem porto-riquenha. O porteiro da Petroleum & Cactus Bank na prancha 29 passou a ser branco. O mesmo tratamento foi aplicado ao bebé que chora e à mãe deste, na prancha 47."

(Michael Farr, Tintim. O Sonho e a Realidade, Lisboa, Difusão Verbo, 2005, p. 38)

Falso post-scriptum: antes que algum desses "semiólogos" fascistas de extracção marxista por aqui passe e erga a habitual catana: "Mas nas três versões (...) Hergé persiste na condenação do linchamento e do habitual racismo das pequenas cidades americanas". (idem)

Já agora, sobre os pobres tontos que aderem a Obama porque ele é "negro" - triste impensamento - já a "Ana" pôs o ponto final parágrafo adequado.

publicado às 11:14



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