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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Um pequeno livro de gravuras da Madeira, sem textos, que vem das gavetas da minha família matrilinear, aquisição aparentemente de Agosto de 1908, assim anotado (a lápis) no livro. Vistas de Câmara de Lobos, Funchal visto do mar, a sua baía vista do ocidente e do oriente, aquele anfiteatro ainda despojado da construção que vim a conhecer 70 e tal anos depois, os postais da cidade, (jardins públicos, com flora frondosa, os edifícios administrativos e uma "catedral" pouco monumental, o forte, o carro de bois, o funicular, o "Monte Palace Hotel", presumo que então o Hotel Polana lá do sítio). E esta "machila", que daria para um texto sobre os símbolos do colonialismo e de como essa iconografia foi construída, parcelando com bisturis historiográficos o real tão mais complexo e significante do que o que conseguimos referir.