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A sessão dos seminários do Departamento de Arqueologia e Antropologia da UEM desta semana, próxima terça-feira, dia 3 de Setembro, às 10 horas ("campus" da UEM, Faculdade de Letras e Ciências Sociais, anfiteatro 1502). Falarão Nuno Cunha (coordenador do Programa STEP da OIT para Moçambique) e Hélder Nhamaze (antropólogo, membro do Departamento)

 

Resumo:

 

O impacto do HIV/SIDA em Moçambique tem, entre outros aspectos, gerado profundas transformações na estrutura dos agregados familiares, com destaque para o crescente número de: (i) de agregados familiares chefiados por crianças; (ii) agregados familiares com idosos com a responsabilidade de tomarem conta e crianças; (iii) agregados familiares chefiados por mulheres; e (iv) agregados familiares com capacidade produtiva (de geração de rendimento) reduzida.

 

Embora ainda numa fase inicial do seu processo de transição demográfica, tais alterações na estrutura dos agregados familiares colocam alguns desafios para o pleno aproveitamento do chamado dividendo demográfico, esperado numa etapa próxima do desenvolvimento do país. A discussão sobre os modelos de protecção social jogam aqui um papel fundamental. Em última análise são estes os principais mecanismos capazes de garantir o bem-estar, e propiciar um efectivo desenvolvimento das capacidades dos indivíduos.

 

O artigo parte da análise dos Inquéritos sobre o Orçamento Familiar (IOF) para uma discussão qualitativa do referido fenómeno, tendo em vista o debate acerca das consequências presentes e futuras destas transformações e das respostas em termos de politicas públicas que têm sido avançadas nos programas de Governo.

publicado às 10:41



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