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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Alguns amigos, sabendo-me antigo aluno do ISCTE, uma das mais prestigiadas instituições universitárias portuguesas, enviam-me a notícia de que nos próximos dias decorrerá em Maputo um evento sob a sua égide, julgo que organizado em conjugação com a Universidade Politécnica. Neste sítio, perdão, neste site está a informação sobre o evento ISCTE Estamos Juntos, perdão, ISCTE Bring Us Together. Para além do convívio, perdão networking, dos antigos alunos, desculpem-me, alumni, acontecerá uma conferência que antevejo muito interessante, em consideração pelo tema: "Potencial Energético de Moçambique – desafios para a criação de um bloco energético da CPLP/ Macau-China". E ainda, no dia seguinte, uma oficina, perdão, workshop em Balanced Scoreguard.
Iscteano que fui desejo os maiores sucessos a esta iniciativa. e um bom momento de trabalho e de aprendizagem a todos os participantes. Que os alumni se alumiem, se me permitem usar a língua portuguesa..
Português que sou, da geração iscteana de 1980s, tremo, furibundo com este anglês. Não por qualquer purismo linguista, vade retro (latim) satanás! Mas porque nele habita a ideologia yuppista cristalizada, essa dos tais anos 80s. Que escavacou (sem malícia) a economia e a sociedade portuguesa, como se vê agora. É mais ou menos para isto, ou deveria ser, que servem os antropólogos (os brotados no ISCTE e noutros locais). Para irem dizendo que o economês vai nu. E o globalês cheio de arestas, enferrujadas. E até mais coisas. Que não pagam propinas. Mas poderão alumiar alguns alumnis. E fazer um mundo melhor. Ou, pelo menos, não pior. Perdoe-se-me o intermezzo (italiano) iluminista.