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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Ao longo dos blogo-anos aqui várias vezes referi que entendo a desagregação do Sporting Clube de Portugal como uma verdadeira montra dos processos de patrimonialismo populista que escavacou o país: o Sporting tal e qual Portugal. Não vou repetir argumentos, resmungar contra os atentados à economia de mercado produzidos pela falsificação das apostas mútuas desportivas produzido pelas mafias da bola, nem, o que é muito mais significativo, vociferar contra o conglomerado banca-construção civil que vampirizou o país e, notoriamente, o clube, face a um povo (o sportinguista e o português) hesitante, alienado, expectante diante do brilho oriundo das chamadas elites sociais, corruptas e estadodependentes, e do culto dos senhores engenheiros e da sua honestidade, determinação e competência.
Nem que seja por ter dado um pontapé nas vísceras dessa mitologia reaccionária, toda "Antigo Regime", Bruno Carvalho é a personalidade 2013 em Portugal.
Com mil Brunos construíamos um império. Interno.
Com apenas um Bruno talvez safemos o clube, tudo o perspectiva. E talvez se consiga mostrar ao povo que os "engenheiros" e os "finos" não prestam. Nem moral nem profissionalmente. Que não se justifica trocar o futuro do país por um creditozito para amenizar o Window Shopping e pelo descanso do clubismo partidário.