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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Acaba amanhã a carreira. Deixo ligação para o meu Viva Figo de há já cinco anos.
Tal como a alguns leitores do ma-schamba durante o último mês tem-me sido muito difícil, e intermitente, o acesso ao blog - a TVCabo informa-me que o problema é do servidor (o tal apache), sendo a empresa estranha ao assunto. Acredito.
Com isso tenho clicado (e teclado) mais no Facebook, uma "rede social", coisa agora muito em voga - na última semana a boa da Catarina Campos chegou à capa do vetusto Expresso a esse propósito.
É interessante ver o que ali se passa. Há quem o use como caixa de ressonância dos seus twitters - um irritante uso que apela ao já célebre botão "ocultar", e que me aparece como a mais descarada das más-educações.
Há ainda quem o use como trampolim dos blogs - cada post metido cada facebookada! Não seria isso desagradável não fosse o caso dos posts referirem quase sempre o panorama événementielle do bruáá eleitoraliço português, basto cansativo ao comum do mortal, e ainda mais ao bloguista ali refugiado. Ainda para mais porque o Facebook tem um sistema de actualizações de blogs que permite a leitura voluntária de blogs, coisa aprazível e nada indigna, donde acarinhável.
Mas há quem use o Facebook de modo muito agradável, ou seja diverso do trampolim speaker's corner bloguístico ao qual estamos (os blogadores) habituados. São os reencontros, as festas programadas (trampolim sim mas de convívios), o "lembras-te / lembram-se?" nas suas diversas manifestações, o "tomem lá atenção, que vou fazer isto ou vai acontecer isto", coisas para lembrar no futuro. Ou seja, há gente que é capaz de ter diversos registos nas formas de "falar" com os outros.
Mas acima de tudo o que ali gosto é da capacidade de partilharmos o garimpo: "encontrei isto", sobre nós, "vejam lá!". Um desprendimento que não abunda no púlpito blogo-twiterístico. Deixo aqui alguns exemplos fantásticos desse partilhar arqueológico, desse comunicar, muito menos cagão-arrogante, perdão, menos doutoral - a gente ali é (somos) mais simples. Um que "piquei" do bom do Mário de Carvalho (também fan do Tofinho), outros que encontrei na troca de cromos com os "amigos", algo encetado com o Francisco Valente.
É esta a minha ideologia facebookista.
(encontrado através do Mário de Carvalho)