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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Aqui abaixo deixa o nosso Senador testemunho do seu agrado com uma das minhas séries de eleição. Não resisto e boto de seguida uma das minhas cenas preferidas. Divinalmente hilariante!
AL
É daqueles dias que me custa estar (viver) longe. Hoje, 11 de Julho, inaugura uma individual da Inez Wijnhorst na galeria Bloco 103. O que (me) vale é que a visitarei em breve.
O Presidente da República dá-se mal com a democracia, isso já se sabia desde os indos anos 80's. Agora decidiu fazer uma comunicação que, das duas uma, ou é surreal ou cínica. Em defesa do primeiro caso, aludo a um conjunto de intervenções de que Cavaco tem sido protagonista nestes últimos anos em que parece que ele tem vivido numa qualquer twilight zone alucinada. Mas não opto por esse caminho. Cavaco demonstrou o seu real cinismo. O que ele quer é muito claro, não é que não queira este governo, ele não quer é o Portas no governo, por razões obviamente pessoais, e ainda por cima numa posição de força no recém modelo de governo, e não quer Passos Coelho, que não lidera e de quem Cavaco deve ter tanta consideração como eu por cobras (coisas moles e sem espinha dorsal). E como não pode mudar de dirigentes então retira-lhes o tapete, mas reforçando a continuidade dessas mesmas políticas. O que ele quer então, um governo de iniciativa presidencial, com um primeiro-ministro fantoche e em que seja o próprio Cavaco o grande timoneiro real. Um francesismo político mesmo que o regime seja parlamentarista. Aliás o cinismo é tal que ele despreza a solução apresentada por Passos Coelho e Paulo Portas, que tem assegurada a maioria do parlamento. E ainda mais cinicamente evoca um tal de compromisso de salvação nacional, com o PS, sabendo de antemão que isso nunca seria viável. O que está então em jogo? Parece-me evidente que Cavaco conta com o não do PS e irá intentar uma solução de governo de iniciativa presidencial, refém dele próprio. O Nicolau, o tal que era Maquiavel, muito se deve sentir contente com tais príncipes maquiavelistas. Nós é que não, se isto não fosse um blog público, eu até diria, nós é que fodidos estamos com tais príncipes.
A aplicação Paper.li é óptima. Permite a cada um fazer o seu próprio jornal (diário ou semanário, como se quiser). O esquema é simples, cria-se a conta, selecciona-se até 25 origens (jornais, revistas, agências, blogs, etc.) e os temas desejados (arte, beleza, caça, desporto, educação ... zoologia, um A-Z como se quiser). E todos os dias (ou semanas ou isso) se recebe o jornal no e-mail, algo à nossa medida. Os mais "articuláveis" podem agregá-lo às suas contas nas redes sociais. E pode-se também subscrever os jornais que outros constroem.
O meu jornal é diário e levou o nome de Courelas (ou seja, ma-schamba), e está ali bem visível na coluna da direita à disposição de todos os visitantes, basta clicar e ler. E subscrever, se gostarem da selecção.
Mas acima de tudo esta é uma fantástica opção para nos organizarmos em tempos de tsunami informativo, há tanta coisa que nos perdemos. Faça o seu jornal! Ou, se for o caso, faz o teu jornal!
Todos os dias? Sem perder os episódios repetidos? A receber sms da minha filha, se ela ausente de casa "Pai, está na hora da Modern Family"? Ou telefonemas cá para cima para o escritório quando lá em baixo vai começar a série? A comentar(mos) ao jantar o que vi(mos) nos episódios da tarde e ao almoço o que vamos ver nos episódios (os mesmos) do depois-de-almoço (Fox, na TVCabo)? O meu bocado de alegria diário? "Modern Family"! Estou indefectível (e não, não é [só] por causa da Vergara).
É uma velha e generalizada história, a do abate demencial de árvores. Em Moçambique também. O desmatar por via da agricultura (sector familiar), potenciada pelo crescimento populacional, pela baixa produtividade e pela escassez de insumos produtivos. E a razia "industrial", destinada à exportação. Estará já quase tudo dito sobre o assunto e muito pouco feito para controlar isso, bem à imagem de tanto outro recanto pelo mundo. É uma desgraça. Não há outra palavra para definir tudo isso.
E a propósito desta exportação de madeira ocorre-me esta canção de Neil Young.
"I'm trying to save the trees, I saw it on TV, They cut the forest down, To build a piece of crap"
Piece of crap
Tried to save the trees
Bought a plastic bag
The bottom fell out
It was a piece of crap
Saw it on the tube
Bought it on the phone
Now you're home alone
It's a piece of crap
I tried to plug in it
I tried to turn it on
When I got it home
It was a piece of crap
Got it from a friend
On him you can depend
I found out in the end
It was a piece of crap
I'm trying to save the trees
I saw it on TV
They cut the forest down
To build a piece of crap
I went back to the store
They gave me four more
The guy told me at the door
It's a piece of crap
Acabo de conhecer a Instapaper, logo me tornando utilizador. Uma aplicação - que podemos, caso o queiramos, ligar a contas em redes sociais. Muito eficiente para se guardar e arrumar os textos apetecíveis que se vão encontrando na internet. Assim ajudando à sua selecção, nisso a uma verdadeira utilização dos textos nesta imensa cacofonia actual.
(Basta abrir conta, colocar o ícone no computador e arrastar os textos. Que economia ...).