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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Na semana passada decorreu aqui em Lisboa uma sessão comemorativa dos 40 anos de independência de Moçambique, a qual correu muito bem, várias intervenções muito interessantes. Foi na Faculdade de Letras, uma organização de Ana Paula Tavares e Fátima Mendonça, que tiveram a amabilidade de me convidar para falar. Integrei um painel com Sheila Khan, Delmar Gonçalves e Genitho Santana, dedicado às diásporas entre os países, os dois primeiros falaram de uma moçambicanidade constitutiva radicada (também) em Portugal e Santana sobre o actual processo migratório português para Moçambique. Eu estive na condição de velho, pois fora-me solicitado um depoimento como português residente de longa duração no país, e assim falei sobre a minha vida em Moçambique, algo que entendo como não diaspórico. Para isso li um texto, uma espécie de modesta fundamentação de uma intransumância identitária, atitude que penso obrigatória num antropólogo, agregada a um breve posicionamento político.
Quem tenha interesse em ler encontra-o clicando aqui: Depoimento nos 40 anos de independência de Moçambique.