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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
"Gostaria de ser lembrado como um bom mestre de leitura, entenda-se de uma leitura reparadora num sentido profundamente moral: a leitura deveria ligar-nos a uma certa visão, comprometer a nossa humanidade, tornar-nos menos capazes de seguir o nosso caminho como se nada fosse." (99) "O nazismo, o comunismo, o estalinismo convenceram-me do seguinte paradoxo fundamental: a cultura livresca – a bookishness, para empregar uma velha palavra inglesa, que diz bem aquilo que quer dizer – a cultura literária mais elevada, todas as técnicas da propaganda e da formação literárias não só acompanham a bestialidade, a opressão e o despotismo, como sob certos aspectos, o encorajam." (97) "O século que acaba de chegar ao fim mostrou o bastante que o modelo clássico de um humanismo capaz de fazer frente à barbárie, ao inumano, graças a uma certa cultura, a uma certa educação, a uma certa retórica, era ilusório … " (146)