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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Um número especial do Nouvel Observateur (nº 74, Jan-Fev 2010) dedicado a Claude Lévi-Strauss, interessantíssimo. Várias entrevistas (a Guy Dumour, em 1967; a Jean-Paul Enthoven e André Burguière em 1980, a Didier Eribon em 1984, 1988, 1989, 1991, 2002, e 2 em 1985, e, a Jérome Garcin em 1984) , artigos dedicados (François Wahl, Michel Izard, Jean-Paul Enthoven, André Burguière, Didier Eribon), fotografias amazónicas, textos do próprio ("O triângulo culinário", "O etnólogo é um bricoleur", "A biologia, ciência exemplar", "Sobre Roman Jakobson", "Sobre Michel Leiris", "A crescente dificuldade de viver em conjunto").
Retiro a seu propósito (mas não só?) um trecho significante do texto de Enthoven (1973): "Aujourd'hui, les dernières sociétés "sans histoire" disparaissent et, avec elles, Lévi-Strauss voit s'effacer la trace d'une sagesse dont nous avons perdu le sens et le secret. L'Autre devient le Même et la barbarie marchande et technicienne impose sa "paix blanche" à la surface de la terre. A force de le dire, l'ethnologie n'est plus que la forme savante d'une nostalgie trés ancienne et vaguement reactionnaire." (p. 29)
jpt