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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
( Tracy Chapman - "Knockin' on heaven's door", ao vivo em Portland)
É noite já, a bela cantora Yolanda ataca este Dylan, fá-lo com alma e eu distraído afasto-me daqui, dos aqui. A canção leva-me até ao iconoclasta que com toda a certeza gostaria de estar connosco a ver e ouvir, esse amigo que hoje deixou de ter hojes. É o refrão que me carrega até junto dele, sua tarefa agora, minha será no breve que acontecer, certos, certos de entrarmos ali, que essa é a nossa porta, dos humildes de sermos homens assim, coisa pouca, tropeções vários, pó apenas alguém o disse, nesse andar despidos da soberba e agasalhados nos outros pecados.
Perco-me na memória enquanto trauteio o trauteável. E lembro-me que quando partem os nossos somos nós que morremos um pouco, ou até muito. Pior assim, na distância. Da distância.
Depois alguém me devolve o sorriso. Esse do continuar.