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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Pedro Sá da Bandeira está a apresentar a exposição "Dança - 30 anos depois", baseada na Companhia Nacional de Canto e Dança. No Instituto Camões até 22 de Maio.
A exposição foi pensada para se integrar no 30º aniversário da Companhia, com riscos de se tornar qual "retrato oficial". Mas o repórter conjugou-se com a costela de etnógrafo do quotidiano do PSB. E disso resultou a fuga ao estereotipado olhar sobre a dança, a tal deriva oficialista. O compadre PSB meteu a mão nas entranhas alheias, bastidores e esquissos, incorrecções técnicas e improvisos. E assim deixou a memória da dança, viva de pujante.
Não há duas sem três, diz-se. Fica comprometido PSB a uma futura (e terceira) exposição sobre o Moçambique que olhou. Agora que se prepara para partir que monte uma retrospectiva do que aqui foi fazendo. E regresse para a mostrar.
[A imagem reproduzida é um excerto do folheto da exposição. Amputada para evitar o design que, em muito, o prejudica. Caramba, um fotógrafo destes merecerá um lettering decente. Pelo menos...]