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Dirty Dilma

por jpt, em 02.06.11

 

Por todo lado a imagem do célebre chefe Raoni devastado com a decisão de se avançar com a construção do Barragem do Belo Monte. Uma derrota do mundo.

 

 

Sobre esse complexo hidroeléctrico e seus "barrageiros" ler este artigo. Não é inenarrável. Mas dói ler, quanto mais narrar. O rude colonialismo brasileiro. Delenda Brasilia est?

 

jpt

publicado às 16:37

Portugal Profundo

por jpt, em 18.05.11
PSB

publicado às 20:37

Sobre Fukushima e "o" nuclear

por jpt, em 01.04.11

Sobre a situação da central nuclear de Fukushima e o pesadelo que há semanas decorre, em particular para os leigos, vale a pena ler o sisudo texto de Carlos Fiolhais "Fukushima não é Chernobyl", no sempre excelente De Rerum Natura (apesar de eu não compreender as suas elaborações sobre o terramoto de Lisboa em 1755, como se poderá exercer o comparativismo sobre a dimensão dos fenómenos, que medidas existiam no tempo, que indícios permitirão tão exactas extrapolações, mas isso será ignorância minha). Texto sereno e que enche de fundamentada esperança.

Ainda sobre Fukushima, e sobre os processos de trabalho e segurança na indústria nuclear, convém ler "Subcontratação, precariedade e insegurança no sector nuclear" de Rui Curado Silva, no Klepsýdra, para que não fiquemos sobre este assunto descansados, com um sorriso palonço arvorado. Pois se o nuclear é perigoso bem pior são os homens.

Adenda:

Trago para aqui um comentário abaixo colocado, demasiado relevante para ali ficar submerso, ainda para mais sobre assunto tão vital (e sobre o qual eu, radicalmente leigo, fiquei tão agradado ao ler o optimista texto do que acima liguei). Mas o comentário é uma vigorosa crítica ao "Fukushima não é Chernobyl", de Carlos Fiolhais, apresentando uma visão completamente diversa [e fico surpreso por sobre esta situação pode haver perspectivas tão diversas oriundas de gente informada]. Muito desejo eu que o nosso comentador não tenha razão nenhuma. E decerto que também ele ... Aqui fica a transcrição:

1 – Calcula-se que Fukushima libertou até agora cerca de 20% do total de isótopos radioactivos de Iodo e Cesio que Chernobyll libertou. O incidente continua a desenvolver-se. 2 – Chernobyl consistiu na explosão de 1 reactor nuclear. Fukushima é a fusão do combustível no interior de 3 reactores e a fusão de combustível já usado mas ainda radioactivamente activo em piscinas de arrefecimento fora dos reactores. 3 – Chernobyl consistiu na explosão de um rector de urânio. Fukuchima tem num reactor (nr 3) uma mistura de plutónio (tempo de semi-vida 24000 anos – há quanto tempo caminha o Homo Sapiens nesta Terra…?) e urânio. 4 – Chernoyl está localizado numa região relativamente remota e pouco desenvolvida economicamente. Fukushima está a cerca de 150 km da maior metrópole do mundo – Tokio – e no [centro?] da terceira maior economia mundial. 5 – Chernobyl levou à evacuação de uma cidade a menos de 10 km de distância da central. Fukushima levou à evacuação de uma àrea de 20km2. A Agência Atómica Internacional está agora a “aconselhar” as autoridades japonesas a alargar área para 40 km2. As autoridades japonesas admitiram hoje [ontem, 1.4.2011] pela primeira vez que a evacuação seria uma situação “longa duração”.

Tem toda a razão. Fukushima nao é Chernobyl. É já pior. E está lenta mas inexoravelmente a piorar a cada dia que passa. De acordo com o que tenho lido em blogs especializados e muito provável que o recinto da central se venha a tornar demasiado radioactivo para que os trabalhadores possam continuar a trabalhar, porque a quantidade de fugas radioactivas tem vindo a piorar de intensidade ao longo destas 2 semanas e nao a melhorar. Se e quando forem obrigados a abandonar as instalações… sabe-se lá o que ocorrerá.

jpt

publicado às 09:00

Leões e Homens

por jpt, em 15.04.04

Há anos que me dizem grassar epidemia de tuberculose entre os leões do Kruger. Acredito, ainda que nunca tenha procurado informação científica. Dizem que será preciso abater grossa percentagem da população para a controlar. Uma dor de alma, imensa.Veterinário cruzado na Gorongosa dizia do perigo para a disseminação de doenças e para o stress dos animais que a excessiva concentração de indivíduos na reserva (aparentemente enorme) significa.Ninguém nunca me explicou a origem da epidemia. Diz-me agora, amigo veterano e vero amante do local, que a causa aparente deste surto de tuberculose felina se prende com a introdução de plantas exógenas aglutinadoras de insectos transmissores.

É uma fala de leigo, esta minha. Mas tem moral...a incomensurável capacidade de destruição, mesmo que involuntária. E, para mais, o quão rara é esta invontade.

publicado às 21:43


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