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Vitamina cerebral

por AL, em 17.12.14

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Navegava aqui há uns dias na net quando me deparei com este artigo de basto interesse e que aqui partilho. O artigo consiste nas respostas de cientistas e filósofos a duas questões bem interessantes:

  1. Existe alguma coisa que a ciência não pode explicar?
  2. Existe alguma coisa que a ciência não deva explicar?

Vale a pena ler, ainda que em inglês.

AL

publicado às 12:11

Country road...

por AL, em 05.12.14

Já estou no “arioplano” a caminho de Vancouver cidade – etapa inicial do meu regresso a casa.

AL

publicado às 16:57

Conversas daqui 4 (surreal!)

por AL, em 04.12.14

Hoje de manhã passou por cá a nossa vizinha que tem boa pessoa escrito na cara e que é uma querida (esquisita, mas querida); veio despedir-se de mim. A visita foi surreal!

Começou por contar-nos que também ela esteve na workshop de tambores e também pariu um tambor (um pouco para o animista este pessoal daqui). Trouxeste-o para casa?, perguntou a minha amiga, gostava de ver. Assim que puder trago-o, responde-nos ela, ainda não posso andar com ele porque não sei o que os outros pensam dele. Perante a nossa perplexidade elabora que o tem exposto no santuário do sol para ser avaliado pelos outros tambores (de outras workshops, presumimos nós, que já não perguntamos muito porque temos medo das respostas). Preciso de saber se é um tambor positivo; quando eu sentir que foi aprovado pelos outros tenho que primeiro apresentá-lo à minha árvore avó e só depois é que posso apresentá-lo a outras pessoas. Daqui seguiu para o novo namorado – sinto que estávamos destinados um ao outro e temos os dois a certeza que já fomos casal nalgumas das nossas vidas anteriores. Isto tudo de um fôlego e sem se rir!

Quando a minha amiga à laia de conversa para desviar assunto refere ter uma ligeira dor de cabeça ela confirma que sim, sim senhora, tem mesmo uma dor de cabeça porque ela viu logo que a aura da minha amiga precisava de ser afofada (your aura needs to be fluffed em voz profunda quasi Darth Vader). Levanta-se, aproxima-se da minha amiga e começa a fazer círculos com as mãos por cima da cabeça dela (como quem cata piolhos e os atira para o chão) e a dizer que lhe vai tirar a dor, que vai absorver a energia negativa e devolvê-la à terra onde ela se transformará em adubo e dará vida às coisas belas da natureza. Eu, numa aflição e com cara de isto não me está a acontecer por favor um buraco depressa, só chupava as bochechas para fazer os cantos dos meus lábios irem para baixo e não me desatar a rir.

Quando eu pensava que mais não era possível, começa a andar em círculos à volta da minha amiga, fazendo gestos de quem apanha coisas do chão e as atira para cima dela. Agora estou a tirar alegria da mãe-terra e a pô-la na tua aura; vais ficar boa num instante. E eu, numa aflição crescente e sem poder mais, levanto-me de rompante, digo tenho que ir buscar lenha e saio porta fora.

Respiro fundo e penso: amanhã vou-me embora!

AL

 

 

 

 

publicado às 23:27

Conversas daqui 3

por AL, em 04.12.14

Hoje, o nosso vizinho que pariu um tambor (juro que foi ele que disse “my drum workshop was awesome; I gave birth to a drum!) passou pela nossa cabana para um bate-papo.

Falámos do inverno tão suave aqui relativamente ao resto do país; da beleza da paisagem; dos preparativos para o concerto de Natal com “instrumentos espirituais” (não sei o que são e tivemos medo de perguntar. Acenámos que sim, como se soubéssemos perfeitamente do que ele falava e deixámos andar). Com os temas de conversa a acabarem, comentamos (eu e a minha amiga) a segurança que sentimos na ilha, com taxas quase nulas de crime. Ah!, responde o vizinho, isso é porque nós aqui projectamos muita energia positiva, amor e paz...

Olho para a minha amiga que está com cara de por-favor-vê-lá-o-que-dizes-que-eu-ainda-tenho-4 meses-deste-castigo-pela-frente, agarro na chávena, empurro o e-se-fossem-projectar-paz-e-amor-para-a-Síria? com um pouco de chá, miro a paisagem ligeiramente nevada lá fora e não digo nada.

AL

publicado às 16:26

Contra a Violência de Género

por AL, em 03.12.14

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"Partir do zero" conta com os testemunhos de Ana Maria, Anunciação, Conceição, Leandra, Madalena, Margarida, Melissa, Sheila e Sofia, utilizadoras ou ex-utilizadoras das casas de abrigo geridas pela UMAR.
Partir do zero com realização de Margarida Cardoso baseado em ideia original de Alexandra Alves Luís (minha amiga e grande mulher!).
Legendas em português
Mais sobre o projecto aqui.
AL

 

publicado às 15:58

Aves canoras

por AL, em 02.12.14

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Um passarinho muito simpático, que alegra com seu canto aqui a cooperativa, fez-me chegar às mãos a referência a este livro. Confesso que desconhecia completamente o autor - Henrique Novais Pessoa - a quem o Google atribui obra vasta. Dado que é quase Natal e que a época das ofertas se aproxima, deixo aqui esta sugestão aos leitores da cooperativa. Pelo que consegui apurar, as vendas são on-line aqui e aqui.

Ao passarinho que mo fez chegar: ndakhuta!

AL

publicado às 19:19

Conversas daqui 2

por AL, em 01.12.14

Vizinha que pinta almas (não perguntem, é assim que ela se apresenta: “I am an artist and I paint souls”): Vamos organizar uma sweat lodge em Janeiro.

 

Eu: Oh que pena já cá não estou; gosto muito de sauna!

 

Vizinha que pinta almas, encarnada agora em sacerdotisa do alto valor moral: não, não é nada disso! Para nós é uma cerimónia em que honramos a cultura e as tradições dos povos nativos ... (segue-se a homilia sobre a perfídia dos ocidentais e a “nossa” obrigação em “ajudar estes povos a restabelecerem as suas culturas e tradições”, sem se dar conta do sub-entendido dos coitadinhos que nem isso sabem fazer)

 

Eu, com cara de e se te fosses infibular para veres o que é a tradição?: Ah! Então vêm nativos-americanos?

 

Vizinha que pinta almas, agora em queda livre do altar: Não, somos só nós; não temos amigos nativos...

 

Eu: Huh?!?!?

 

AL

publicado às 02:00

Passado tão presente

por AL, em 29.11.14

 

Custa a crer que passaram já tantos anos desde Chernobyl. Creio ter sido o segundo acontecimento na minha vida em que me lembro exactamente onde e com quem estava, o que pensei e como me senti. (O primeiro foi o 25 de Abril, claro!)

Cruzei-me hoje com este pequeno vídeo que aqui deixo por achá-lo tão belo, tão pungente de nostalgia, tão a mostrar as vidas que lá viveram e para sempre mudaram. A mostrar-me no verde das árvores, incipiente ainda, tímido até, que se revive mesmo no ambiente mais tóxico. A permitir-me analogia com o ambiente nacional –tóxico, de enorme efeito destruidor, mas agora com sinais pequenos, hesitantes ainda, de regeneração. Será?

AL

publicado às 00:26

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Tradução: Não haverá paz enquanto eles não renunciarem o Deus Coelho deles e aceitarem o nosso Deus Pato.

AL

publicado às 23:05

Um Engenheiro de verdade

por AL, em 27.11.14

Chegou-me agora a notícia da morte do Eng Sousa Veloso e com ele se foi mais uma fatia da minha meninice. Dizia-me aqui há tempos uma tia idosa que quanto mais se vive menos gente se conhece; vão morrendo e vão-nos deixando sós.

Lembro-me tão, mas tão bem do programa dele! Eu, que nem gosto muito do campo, que de agricultura nada percebo, que não distingo uma couve de uma alface, que misturo alhos com bugalhos, criei-lhe simpatia desde miúda.

Não conheci pessoalmente o Eng Sousa Veloso, mas penso que teremos sido vizinhos; cruzava-me ocasionalmente com ele ali para os lados da Praça de Londres. De familiar que o sentia cumprimentava-o e ele sorria o cumprimento de volta. Afável, talcualmente como na televisão.

Por muito ridículo que possa parecer o meu sentir, hoje também eu estou um bocadinho de luto. "Despeço-me com amizade até ao próximo programa".

AL

publicado às 19:04

Conversas daqui

por AL, em 26.11.14

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Eu em jeito de lamento com os braços cheios de taroucos: estou farta de carregar lenha!

 

Meu vizinho new age que não fala com árvores mas que me explicou que tem um gene da Atlântida (não perguntem): ah!, mas carregar lenha e água é uma actividade muito zen...

 

Eu com cara de vai-te f***r: já percebi que você não foi mulher pobre e africana em nenhuma das incarnações anteriores!

 

AL

 

publicado às 21:46

... fico a ruminar nos assuntos e perplexam-me algumas coisas.

Não percebo o segredo de justiça: ah-e-tal segredo de justiça praqui, segredo de justiça prali, afinal quais as consequências das fugas ao segredo de justiça? Fazer excluir do processo provas/factos que tenham vindo indevidamente a público? Não foi isso que se passou com as escutas já não sei em que caso? (sim, são muitos e eu baralho-os todos porque os bonecos não variam muito, pois não?)

 

Ah-e-tal é uma vergonha para o país ter um ex-dirigente preso desta maneira. A sério? Não costumamos louvar a justiça de outros países quando não tem medo de enfrentar políticos e dirigentes suspeitos de corrupção? Não exultámos todos quando o italiano das bonga-bonga parties foi julgado e condenado? Ou fui só eu?

 

Ah-e-tal coitadinho é inocente até prova em contrário, agora esse pulha do _____ (introduzir nome à escolha) que tem escrito culpa na cara toda ainda anda aqui fora a passear-se. Nem comento...

 

Uma pessoa fazer-se valer de quem é para ter um privilégio de excepção, sei lá... por exemplo... visitar alguém fora do quadro vigente que regula visitas, não é uma forma de nepotismo? E o nepotismo não é uma forma de corrupção? Só estou a perguntar.

 

Um almoço inocente é o quê? Robalos grelhados?

AL

publicado às 21:18

... aqui ficam duas sugestões, mas sem cavalo e sem cavalgadura:

  1. O João Hasselberg, família aqui da casa, acaba de editar o seu novo álbum. Ide, ide ouvir e comprai o álbum que o Natal esta à porta. Bom e barato como não há! Deixo aqui um amiuzebuche (espero que funcione, diz ela pouco segura)
  2. Não é novidade que aqui na cooperativa gostamos de BD e de cartoons. Deixo aqui este sítio para vosso brauzingue.

publicado às 18:15

As coisas que me ocorrem!

por AL, em 25.11.14

Que raiva! Logo tudo isto excitante e leve tinha que acontecer enquanto eu ando aqui pelo Árctico a levar com doses excessivas de frio e clorofila! Aqui não me chegam televisão, nem rádio, nem sequer metade das notícias e comentos; vou tentando perceber o que se passa através dos meus companheiros da cooperativa e de um ou outro artigo/blog a que vou conseguindo aceder.

Posso, portanto, estar completamente errada mas sabem o que me veio à cabeça quando vi a fotografia do advogado do dito-cujo-carcará-sanguinolento, com o ar mais chateado desta vida, encostado a uma coluna dum qualquer tribunal, a fumar um cigarro e a borrifar-se para o politicamente correcto? Este senhor que aqui vos deixo e que foi (é) talvez o meu personagem favorito da minha série favorita de sempre. Sou só eu a fazer esta associação? Estou completamente errada?

AL

publicado às 00:18

E para fechar ...

por AL, em 16.11.14

Eu alertei, o Senador postalou o catálogo e fechamos agora com uma panorâmica - linda! linda! e graças ao Nuno - da exposição do "nosso" (é muito cá de casa, da nossa cooperativa) Miguel Barros inaugurada ontem em Toronto. Quereis mais? Ide, ide ao saite dele - Miguel - e passeai os olhos.

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 AL

publicado às 16:03


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