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Enquanto o ziguezagueante António Costa depois do miserável resultado eleitoral da semana passada e para o  disfarçar, anda a bater a todas as portas tentando evitar o naufrágio socialista eminente do qual é o principal responsável ou, pelo menos, safar-se muito naturalmente do seu afogamento nas ondas revoltosas do lodaçal político nacional, vem uma das putativas tábuas de salvação, nem mais nem menos a excitada Exma Senhora D. Catarina Martins, líder de Bloco de Esquerda, no final de uma reunião com secretário-geral do PS, decretar que hoje acabou o governo de Passos e Portas. Minutos antes Costa tinha dito que a reunião havia sido interessante, que havia muito trabalho pela frente, mas que algum entendimento tinha sido conseguido. A D. Catarina do alto do seu metro e meio mal medido e dos seus 10% de votos recém conseguidos vai ser o reboque do desnorteado Costa e definir os destinos de Portugal?

As ossadas de Salazar na sua campa rasa do cemitério do Vimieiro ( Santa Comba Dão) agitaram-se e pensaram com as tábuas do seu caixão: Fosga-se, assim até eu...

publicado às 13:28


3 comentários

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De anónimo a 12.10.2015 às 18:03

Não só as de Salazar mas também as de Hitler e Franco.
Já no tamanha discordo de si, é que dizem que Napoleão era baixo. Apesar disso e pensando bem, aqui concordo consigo: Catarina e Napoleão são uma merda talvez por terem o nariz muito perto do chão.
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De J. L. a 19.10.2015 às 17:21

Far-lhe-ia bem ler o artigo no Público de hoje (19 de Outubro) de Paulo Trigo Pereira. Poderia perceber melhor o que é democracia e o que é poder. 
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De mvf a 19.10.2015 às 21:24

Pois caro J.L. em primeiro lugar quero agradecer-lhe perder tempo a ler as minhas diatribes e o conselho que só não segui porque, por mero acaso, já tinha lido o belo artigo do PTP e não me parece, serei talvez arrogante ao dizê-lo, que precise de lições de democracia de um deputado eleito pelo PS que é juiz em causa própria, independentemente da sua qualidade intelectual. Por exemplo e quanto às questões constitucionais que alguns não compreenderam ou não querem compreender, ou por outras palavras, naquilo que à legitimidade constitucionalmente consignada que permite a um partido que não tenha ganho as eleições numa eventual operação básica de aritmética possa governar - no concreto o PS, em aliança  com outros partidos, BE e PCP -  e conseguida uma almejada maioria na AR e com isso - se o PR assim entender e a decisão final será  dele e também legitimada pela sacrossanta Constituição da República Portuguesa - possa formar governo, nem é questão que deva ser colocada de tão óbvia e patente, pelo menos desse ponto de vista Do que me lembro da cadeira de Direito Constitucional é legítimo - já agora digo-lhe que quem me ensinou e examinou foi o agora candidato à presidência, o Professor Doutor Rebelo de Sousa - e não será preciso bater mais no céguinho nem necessárias outras leituras tardias e não é este texto do PTP que me fará perceber os rudimentos básicos da Democracia que, segundo o meu caro me custam apreender.Quanto à outra questão, ou seja, o Poder, ela é bem mais fugidia dadas as diversas concepções e aproximações teóricas e até práticas que, tantas vezes, desvirtuam as primeiras e, devo dizer-lhe que me escapou essa lição que estará com certeza inscrita no artigo do economista Trigo Pereira e que não ficará atrás de outras leituras sobre o tema como aqueles que nos deixaram o velho Machiavelli (O Princípe) ou mesmo "O Contrato Social" do JJ Rousseau, ou mesmo mais recentemente os ensinamentos do inspirador Marx com "O Capital" ou coisas mais vernáculas como "A Arte da Guerra" de Sun Tzu ou menos profundas com um livrinho curioso de quatro académicos que penso não haver em tradução nacional- "Power in Contemporary Politics" - ou ainda, e não queria nada ser tão fastidioso, "O Fim do Poder" de Moisés Naím. Além de que, por incapacidade de aprendizagem minha, parece-me, sempre me tem parecido que o PTP, decerto por deformação profissional e inclinação intelectual olha para o mundo por um prisma económico-académico mais do que por uma janela política e isso parece para um tipo primário como eu um tanto redutor. 

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