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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Já aqui o bloguei algumas vezes, este "O Americano Tranquilo" de Graham Greene é o livro da minha vida. Não "o melhor" que li, que isso é coisa que não há, mas aquele que mais me impressionou repetidamente. Li-o pela primeira vez ainda adolescente, ali no dobrar do 1980, nesta edição da Editora Ulisseia, um exemplar que agora herdei, comprado em 1957 pelo meu pai. Reli-o várias vezes ao longo da vida, em cada uma delas sendo iluminado e vasculhado pelo texto. Por coisas não só políticas mas também as políticas. Hoje de manhã, ao mata-bicho diante da tv, nas notícias ouço Obama e Putin. E regresso, de imediato, a Fowler e à sua distância a Pyle, esse "americano", estratega de "terceiras forças" em desconhecimento do mundo. Que agora vai com o nome Obama.
Greene olhava o mundo de modo genial. E foi um excelente escritor.