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Ao Balcão da Cantina

por jpt, em 23.11.11

 

A partir da edição de hoje tenho uma contribuição semanal no Canal de Moçambique, a qual vai com o nome "Ao Balcão da Cantina" (que em tempos imaginei título de outra coisa, mas que é melhor usar já por falência dessa outra coisa). Este primeiro texto no semanário é "A Bienal TDM 2011". Como não está acessível no sítio electrónico do jornal deixá-lo-ei aqui amanhã.

 

("Vais escrever para o Canal de Moçambique?", resmungam, cenho franzido, várias pessoas próximas. "Mas é um jornal político ..." até avisam. Pois que seja, mas não é do partido socialista português, quasi-única condição que me é verdadeiramente impeditiva nesta conjuntura política [que traidor ao meu país não sou]. Quanto ao resto paga-me o credelec, coisa pouca, mas isto está tão mal que é assim mesmo. E sou amigo do director, que é talvez a coisa mais importante no meio deste mundo).

 

jpt

publicado às 13:15


2 comentários

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De umBhalane a 23.11.2011 às 16:56

Que corra tudo bem.
E porque não!

O título é sugestivo, apenas me ficando a dúvida em que lado do Balcão vai estar - mas isso ver-se-á.

Contudo, não compreendo, sinceramente, as precauções das várias pessoas próximas.
Moçambique, e a frelimo, são democráticos no verdadeiro sentido da palavra.

Nada, nada mesmo, que se compare ao partido socialista português, mais parecido com uma Cantina, perdão, LOJA.

Com esses sim, todo o cuidado é pouco.
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De jpt a 23.11.2011 às 17:30

Atrás do balcão, mas isso é claro ... (é um desígnio cumprido)

As preocupações não são no sentido que entende (culpa do texto) mas no sentido de uma hipotética corruptela da minha coerência - explícita, até de modo sanguinário -, nos estatutos editoriais do blog. Se não boto aqui sobre política de Moçambique como vou escrever num jornal fortemente politizado? (mas não o são todos?). Vou escrever mas não sobre a política, mais sobre a minha cabeça.

Quanto ao que aí refere tem toda a razão, o dito partido, sobre o qual (sobre os seus membros, entenda-se) se exige um ostracismo ético não é uma salutar (ainda que algo trafulha) cantina, mas sim uma perversa Loja. E com esses sim, todo o cuidado é pouco. Começa logo por perceber que não estão apenas na dito partido, acamparam ao longo da sociedade (no nosso governo actual, por exemplo). O pessoal amolece. Por exemplo há uns meses fui a Lisboa e à minha antiga universidade, encontrar um amigo. No pátio um antigo professor meu, então competente e simpático. Agora, desde há anos, comentador televisivo. Avista-me e recorda-se da cara, vai saudar, viro-lhe a cara. Mas, amolecido, não tive a coragem de lhe dizer o "vai para a puta que te pariu, maçónico de merda" que se impunha. Terá que ser para a próxima, quando houver dinheiro para o avião, está visto.

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