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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Esta fotografia (que pilhei do mural de facebook de Carlos Nuno Castelo-Branco) alusiva à actual campanha eleitoral moçambicana dá para interpretações polissémicas. Pode servir para o sorriso até irónico, para a aspiração utópica (o irenismo). Mas com toda a certeza que permite olhar de outra forma, encarar as práticas populares de absorção dos "discursos" políticos. Deixando perceber que essas não são lineares.
No mesmo mural outra fotografia mostra o candidato Nyusi a ser publicamente abençoado por um pastor da IURD, este com mão sobre a sua cabeça em pose típica. É certo que a evangelização e a coranização são os fenómenos sociais mais marcantes do país (e de tantos outros), algo esquecido pelos "iluminados" "iluministas" euro-gerados. Mas ver o candidato frelimista em tal pose, subordinando-se diante dos "milagreiros" abrasileirados, angustia. Que me desculpem os meus amigos frelimistas mas que raio é aquilo? Onde julgam que vão assim?