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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Andando ali pela nova Lisboa, a da Parque-Expo, deparo-me com este naco de calçada portuguesa, inclusa numa pequena instalação perene da artista Ângela Ferreira. Sorrio ao reconhecimento. Não da palavra mas sim do imaginário. Alguns o dirão pós-colonial mas nem tanto eu. Sê-lo-ia, concedo, um jogo de cores a dizer o mais cosmopolita transversal Asante ou o mais falado Kotchapela*. Não lhe vejo, a este Kanimambo ali colocado, mal algum, apenas ternura laurentina ali deixada. Apenas sorrio, já disse, lembrando os discursos que empacotam as abordagens.
* Concedo: a grafia deste "obrigado", a sua pronúncia e até o exacto termo muito variam ao longo do eixo macuafono, tornando mais difícil a apropriação simpática pelos não falantes. Ainda assim ....