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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Claudio Abbado morreu hoje aos 80 anos. Morreu um enorme maestro que não precisou nunca ter "mau-feitio" para afinar as suas orquestras. Os epitáfios ma-schambeiros por frequentes que se estão a tornar, querem-se curtos. Assim e por isso, no caso de Claudio Abado, não será a última vez que dele se falará, até porque o homem nascido em Milão conta como pontos (eventualmente) mais altos no seu percurso musical a direcção do milanês Scala, da London Symphony Orchestra, da Vienna State Opera e da Berlin Philarmonica e no youtube há muito material que pode e deve ser divulgado. Abbado, tem uma das mais sofisticadas leituras do reportório sinfónico clássico ao mesmo tempo que se debruçou, felizmente para a grande Música, sobre obras de Berio, Boulez, Schnitkke e Stockhausen, a moderna música clássica, se me desculpam o disparate. Fica a memória de um importante contributo, de uma obra excepcional através da Sinfonia Inacabada nesta vida que se acabou.