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Nani et al

por jpt, em 22.08.14

 

 

Ilha de Moçambique (2007), graffiti na casa de adobe: "Nani 18 Sporting Jogador". Comovo-me e fotografo.

 

Lembro-me agora desta fotografia e da minha sensação de então. No regresso do bom jogador ao nosso clube, numa época em que escasseiam os jogadores-símbolos, neste turbilhão de transferências, de milionárias quantias abstractas que fazem tresandar o mundo da bola. 

 

Mas também no saudar Bruno Carvalho, presidente do Sporting, pela forma como tem gerido o clube, afrontando interesses instalados, algo que o processo culminado com o regresso (temporário) de Nani tão bem exemplifica. Não tanto as querelas com Pinto da Costa ou o "slb". Mas mais estruturalmente, o embate com o mundo da finança (a banca; estes "fundos" esconsos).

 

Um dia aqui botei Bruno Carvalho como personalidade do ano em Portugal. E assim continua para mim. Não por causa da bola-futebol ou do (meu) sportinguismo. Mas porque a sua eleição simbolizou um momento, o da ruptura com a subserviência social com esta tralha banqueira e seus sequazes bancários, com a especulação financeira. Tudo embrulhado com o "respeitinho" para com os "bons nomes" da elite económica e para com os feixes de (ex)políticos a soldo - e quanto se disse que o "Bruno" não podia ser presidente porque a banca não confiava nele. E a gente a confiar na banca, claro ...

 

Os seus triunfos, os do "Bruno" (como os sportinguistas o chamam, sublinhando a nossa adesão) na presidência do clube, são os triunfos de um país mais limpo.

 

Depois, se puder ser, que venham os triunfos na bola. De preferência na equipa A de futebol, ainda para mais com o Nani. Mas isso é mesmo depois. Porque ele está a mostrar um caminho.

publicado às 09:05


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