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O último Astérix

por jpt, em 12.01.06

Vejo e leio o Astérix desde que me lembro de mim. Aos 3 anos? Aos 4? No começar pelos livros dos meus irmãos, os franceses, e acho que o francês que sei aprendi-o naquela Gália, que por eles me era contada. Depois, logo depois, no Tintin semanal, religioso durante anos, e onde o Astérix, o Lucky Luke e o próprio dono eram os únicos residentes constantes. Mas também, ao mesmo tempo, nos álbuns nacionais, várias colecções feitas e desfeitas, dissipadas entre o emprestadar dessa idade e os tratos de polé, meus e alheios, aos livros. Astérix é minha família, é minha vida. Amo-o sem crítica, apenas com gosto e, ocasionais, desgostos.

 

Todo o Astérix! O pujante, belo, do antes. E o envelhecendo, tropeçando, gaga-izando, dos últimos anos, afinal já quase trinta de viúvez. Mas criou-me, amou-me, cuidou-me. Que me interessa se decadente? Alquebrado? Todo o Asterix é meu, carinho e felicidade do antes feitos hoje.

 

 

A este já nem comprei. E com isso quebrei, quebrou-se, qualquer coisa cá dentro. Quebra chamada idade?

publicado às 17:44


5 comentários

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De jpt a 05.07.2008 às 17:48

O Astérix deu-me as primeiras bases daquilo que se pode chamar de "cultura geral". Foi a partir dele que ao longo da minha vida fui aprofundando várias temáticas. Foi também com ele que a minha paixão pela Antropologia nasceu, sem ter percebido, na altura, qual era a relação. Ganhei a colecção quando passei do 2º ano do ciclo preparatório, hoje 6º ano, para o 7º ano.Já passei a colecção para o meu filho que os sabe de cor e divertimo-nos imenso ao utilizar no quotidiano várias expressões antológicas tais como "estes romanos são loucos".

Publicado por: vanrose às janeiro 13, 2006 01:05 PM
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De jpt a 05.07.2008 às 17:48

Acrescento tb que numa aula da faculdade, numa cadeira de Gestão Comercial ou de Marketing (os anos já não ajudam....), um dos livros (comprovo que a idade já pesa) da saga foi aproveitado para exemplificar os passos de um Plano de Marketing.


Publicado por: João Carioca às janeiro 13, 2006 02:35 PM
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De jpt a 05.07.2008 às 17:49

É difícil, mesmo muito difícil, gostar deste livro do Astérix. Dentro dos desgostos, este é seguramente o mais forte de todos.

Acho curiosa essa forma de apreciar os livros do Astérix que leva o leitor a questionar-se a si mesmo ao invez de questionar o material lido ou o autor. Amor cego, JPT, amor cego.

Publicado por: Miguel Silva às janeiro 13, 2006 07:44 PM
http://www.tempodosassassinos.blogspot.com/
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De jpt a 05.07.2008 às 17:49

Sobretudo em português não. Nunca! Talvez no original, JPT.

Publicado por: cap às janeiro 14, 2006 01:51 AM
http://primadesblog.blogspot.com/
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De jpt a 05.07.2008 às 17:51

miguel silva, se o amor nao 'e cego nao e amor.
do resto o asterix e licao de muita coisa

Publicado por: jpt às janeiro 14, 2006 10:27 AM

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