Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]




O último Astérix

por jpt, em 12.01.06

Vejo e leio o Astérix desde que me lembro de mim. Aos 3 anos? Aos 4? No começar pelos livros dos meus irmãos, os franceses, e acho que o francês que sei aprendi-o naquela Gália, que por eles me era contada. Depois, logo depois, no Tintin semanal, religioso durante anos, e onde o Astérix, o Lucky Luke e o próprio dono eram os únicos residentes constantes. Mas também, ao mesmo tempo, nos álbuns nacionais, várias colecções feitas e desfeitas, dissipadas entre o emprestadar dessa idade e os tratos de polé, meus e alheios, aos livros. Astérix é minha família, é minha vida. Amo-o sem crítica, apenas com gosto e, ocasionais, desgostos.

 

Todo o Astérix! O pujante, belo, do antes. E o envelhecendo, tropeçando, gaga-izando, dos últimos anos, afinal já quase trinta de viúvez. Mas criou-me, amou-me, cuidou-me. Que me interessa se decadente? Alquebrado? Todo o Asterix é meu, carinho e felicidade do antes feitos hoje.

 

 

A este já nem comprei. E com isso quebrei, quebrou-se, qualquer coisa cá dentro. Quebra chamada idade?

publicado às 17:44


comentar:

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.



Bloguistas







Tags

Todos os Assuntos