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Post-post: o livro Torna-Viagem

por jpt, em 04.05.24

capa do  livro.jpg

Torna-Viagem, de José Pimentel Teixeira (ligação com acesso ao livro no "sítio" de aquisição)
 
(Preâmbulo: escrevi neste ma-schamba desde 2003. Primeiro, durante anos, sozinho. Depois agrupado a uma bela panóplia de amigos. Todos eles com ligações a Moçambique, lá tendo vivido ou trabalhado. Em 2015 já nenhum de nós lá vivia. E o afã blogal também já muito diminuira. Encerrou-se o blog. Passou quase uma década: a AL está de novo em  Moçambique, o PSB na Colômbia. E os outros de nós, o FF, o jpt, o mvf e a VA, estamos em Portugal. Mas apenas eu mantenho o vício blogal - o PSB instagramou-se, até porque fotógrafo com curiosidade incessante sobre o país onde está, o mvf facebuca um pouco, a VA também, os restantes estão noutros registos além-redes sociais.
 
Entretanto, e apesar de ter acabado há já nove anos, este ma-schamba continua a ser visitado, os seus arquivos convocando o interesse alheio. Bastante visitado mesmo - em dias normais recebe mais visitas do que o meu actual, e até activo, blog individual Nenhures....
 
Há um mês e meio publiquei um livro com uma selecção de crónicas, dois terços das quais escritas sobre Moçambique. E que na sua quase totalidade haviam sido colocadas neste velho ma-schamba. Trata-se do "Torna-Viagem". Um amigo, antigo leitor do ma-schamba, e sabedor que continuam a chegar visitantes ao blog, invectivou-me agora devido ao meu défice de sentido prático, convocando-me a que informassse também aqui sobre essa publicação. 
 
É por isso que faço este Post-Scriptum ao ma-schamba. Um Post-post, melhor dizendo. Replicando o texto que antes coloquei noutros blogs, explicando o meu "Torna-Viagem", talvez assim encontrando aqui alguém que se possa interessar.)
 
*****
 

Escrevo em blogs há 20 anos - antes neste ma-schamba, e depois também no És a Nossa Fé, agora no meu Nenhures e no colectivo Delito de Opinião. Desde há mais de um década - ainda eu em Maputo - que amigos me desafiavam a publicar em livro o que ia escrevendo. Convenci-me, até ufano. Por isso fiz uma selecção e alguns deles enviaram-na a editoras que conheciam, por lá publicarem ou teres contactos. Não tive sucesso (uma recusa amável, por compreensíveis razões financeiras, o silêncio das outras, algo que me afiançam ser habitual). Agora, a um passo dos 60 anos, decidi publicar umas "memórias". "Presunção e água benta, cada um toma a que quer", e eu tomei a da ideia de talvez interessar a outros o que escrevi sobre o que vivi.

Retoquei uma centena de crónicas (de viagens e paragens), dois terços delas escritas em Moçambique, algumas sobre outros países onde trabalhei, o restante em Portugal no meu retorno após duas décadas ausente (e com algumas apropriadas lembranças dos Olivais). É uma espécie de "prova de vida"...

Ao volume chamei-lhe "Torna-Viagem" e publico-o agora através da plataforma editorial Bookmundo. O livro foi arranjado pelos meus amigos da TVM Designers e leva na capa uma fotografia da Fortaleza de São Sebastião na Ilha de Moçambique, feita pelo meu amigo Miguel Valle de Figueiredo. 

A impressão do livro é feita apenas por encomenda digital, tal como a sua venda. Quem tenha interesse bastar-lhe-á "clicar" nesta ligação directa ao livro, colocada no nome, e encomendar o Torna-Viagem. Depois, como será óbvio, seguir-se-á o envio postal do(s) exemplar(es) comprado(s), que chegarão ao destinatário alguns, poucos, dias depois. Ou seja, o livro não estará disponível nas livrarias físicas. Nem haverá futuros monos, sobras destinadas à célebre guilhotina de livros.

Finalmente, aqui replico a sinopse que apus no livro: Chegando agora aos sessenta anos deixo neste "Torna-Viagem" algo como se uma autobiografia. Faço-o através de uma centena de crónicas escritas durante as duas últimas décadas. Sessenta dessas agreguei-as na primeira parte do livro, à qual chamei "A Oeste do Canal", pois escritas sobre Moçambique, nelas ecoando viagens por aquele país afora, alguns pequenos episódios — trechos do real — que senti denotativos das transformações ali acontecidas, e memórias de personalidades que conheci durante os meus dezoito anos de permanência. Em algumas outras recordo momentos vividos em países onde trabalhei. E as restantes três dezenas formam a segunda parte do livro, na qual deixo excertos deste "Ocaso Boreal", a minha actual aventura de retornado pós-colonial defronte à "pátria amada".

(Agradeço à equipa da SAPO o destaque dado a este postal - na sua réplica colocada no Delito de Opinião)

publicado às 09:37



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