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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Francisco Noa acaba de receber, hoje mesmo, o Prémio de Literatura BCI 2014, que lhe foi atribuído a propósito do livro "Perto do Fragmento, a Totalidade. Olhares sobre a Literatura e o Mundo", uma preciosa colectânea de ensaios à qual juntou uma série de prefácios, apresentações de livros e textos de opinião.
Este é o prémio literário mais importante no país, agora pela primeira vez atribuído fora do eixo ficção/poesia. É uma jubilosa notícia. Pelo reconhecimento público que implica a um intelectual de grande densidade. E inflexível, no compromisso que assumiu com a reflexão, sem ademanes nem facilitismos de ocasião.
Quando este livro foi publicado botei aqui nota da sua apresentação pública. Na altura escrevi, e agora repito: "Francisco Noa é um tipo que vale. Exemplar. No registo pessoa, amigo. Como intelectual.". Acho que disse tudo o que senti dizer. E, também por isso, a minha alegria neste dia.