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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Depois de anos de brilhante gestão de Zeinal Bava ( por isso arvorado em Doutor Honoris Causa e que bem enfia o barrete oferecido pela prestigiada UBI...) e Henrique Granadeiro, um homenzinho de cuja capacidade muita gente duvidava mas agora se sabe ser capaz de coisas inimagináveis nos melhores romances de finanças e alguidar, a PT nas mãos da brasileira OI tem um pretendente.
A Altice ( já dona da Cabovisão e se garantir a PT toma conta de enorme fatia do mercado nacional) oferece 7 mil milhões e mais uns trocos pela PT, a boa, mas avisa que não quer nada com a PT, a má, a dos 900 milhões que a companhia pela mão dos dois distintos gestores acima referenciados e a quem aproveito para me curvar em merdecida vénia, meteu na Rioforte do GES/BES, acrescentando que também que não quer as ligações africanas.
Entretanto o génio que dá pelo nome de Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas e também das Telecomunicações durante o glorioso tempo pré-troica, ou seja, durante os governos do engenheiríssimo J. S. Pinto de Sousa ( fosga-se, aqui não se trata o homenzinho por tu-cá-tu-lá, dá-se-lhe apelido, exige-se respeito! ), ainda que pouco expedito na articulação da língua portuguesa, é grande especialista de PêPêPês e SCUT's e mais , muito mais, esquece-se que foi no seu tempo que ficou decidida a alienação da "golden share" que o Estado português detinha e diz que o mesmo Estado deve intervir "e procurar alternativas se necessário" e para isso lembra-nos que deve entrar na dança o Novo Banco, ou seja o BES dito bom. Nada mais que isto.
Já eu, se tivesse 7 mil milhões como a Altice, tinha cuidado, muito cuidado com o que fazia ao guito porque, como é sabido, nem tudo o reluz é oiro neste País das Moscambilhas.