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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Azagaia, o conhecido músico moçambicano, contestário, difícil para nós, os instalados, tem um tumor cerebral. Esta é a campanha para congregar a quantia necessária para a urgentíssima operação. A solidariedade, se activada, poderá resolver isso. "Já!".
Há pouco, ao ter conhecimento da situação e desta campanha, logo me ocorreu estarmos aqui, em Maputo, em plena FACIM, a feira industrial e comercial internacional, marco anual da vida da cidade. Sempre fazendo deslocar inúmeras comitivas empresariais e até políticas. Responsabilidade social empresarial", "relações públicas", "cooperação", até "marketing" poderão ser palavras indutoras da resolução num ápice desta dramática situação.
Mas que essa mera hipótese, a da solidariedade das elites económicas, não nos adormeça a vontade de colaborarmos, na medida das nossas possibilidades.
... continua a música de Moçambique. Imparável!
Para quem desconhece:
O irreverente rapper moçambicano, famoso pela profundidade crítica das suas letras, volta à carga com mais um vídeo da sua produção. O lançamento do vídeo vai ter lugar este sábado, dia 30 de Julho, num concerto no Gil Vicente Bar, na baixa da cidade de Maputo. Segundo informação enviada à nossa redacção pelos organizadores do evento, o vídeo refere-se ao mais recente trabalho do rapper, denominado “A minha geração”, tema que foi desenvolvido em colaboração com RAS HAITRM e “Word, Sound and Power”, banda que acompanhará Azagaia em palco, com participação do cantor Guto. Será também apresentado, neste evento, o tema “Primeira Carta para o Ministro da Cultura”, que abre a série AZA-LEAKS.Azagaia é autor de músicas duramente criticadas pela letra e pelos vídeos, que contestam o governo do dia. A sua crítica já lhe valeu um processo movido pela Procuradoria Gera da República contra si, por alegada incitação à violência através de uma música e vídeo que produziu logo à seguir às primeiras manifestações populares ocorridas em Maputo a 05 de Fevereiro de 2008.
E ainda:
AL