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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Amigo imbuído de caritativo (ou solidário) espírito natalício levou-me a um restaurante libanês. O vinho escolhido foi daquelas multiculturais paragens. Não será uma grande pomada mas é bebível e acompanhou bem o extenso rol de pratos abordados. O mais interessante é até o seu nome "The Emirs", a lembrar o quão tão moderno é isto do fundamentalismo islâmico, a contrastar com os que o acham "tradicionalista" (sejam os seus apaniguados, mui ciosos de que ecoam alguma verdade de antanho; sejam tanto dos que se lhe opõem - e bem, qu'aquilo é inadmissível - crentes que vêm de um passado que tenha existido).
Depois, na revista para o aeroporto e viagem, a Beaux Arts (Janeiro 2015 - com uma boa escolha das exposições para 2015 em registo francófono), leio esta interessante notícia "Na Arábia Saudita faz-se tábua rasa do passado" (p. 20): no frenesim imobiliário do país calcula-se que cerca de 98% dos sítios históricos foram derrubados desde 1985, e agora até se prepara um plano de constução que implica arrasar a propalada casa natal do profeta.
Chame-se-lhes tradicionalistas ...