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Outro diamamã que estava chateadacom raiva na cabeçame encontrou quando estava no quarto- O que você está a fazerquando eu disse já, vem comer?- Ah?- O que você está a fazer?- Estou escrever, mamã.- Escrever o quê?- Escrever poema.- Poema de o quê?- Poema de você mamã.- Para o quê?- Para amor que você me dá mamã.- Então é por causa de issoque você nem num quer vir comer?Está deixar comida ficar frioé por causa de isso?- Mamã; não é por causa de issomas é por causa de vocêpor causa de o que você tem no z'olhospor causa de boniteza que está no teu coraçãopor causa do amor que você me dáno ser que você tem mamã- Hum!Mamã parecia que duvidouMe olhou; pegou no coração pelo peitoMe esfregou. Parecia que queria dar zâmuE me disse depois com voz grande de alturaparecia querer rebentarmeu quarto onde estava escrever.- Viva gente de poesia!De poema que me escreve- Viva; respondeu meu sobrinhoque estava perto junto com portaque entrou e também disse- Viva gente de poesiade poema que me escreve- Viva; respondeu meu vóvóque estava fumar cigarro de fumo grossoque levantou da cadeira de encostare disse também- Viva gente de poesiade poema que me escreve- Viva; respondemos todos nós

[Bahassan Adamodjy, Mussodji]

publicado às 11:21


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