Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Em 24 de Abril passaram 25 anos sobre o lançamento do (Telescópio Espacial) Hubble numa boleia do vai-vem espacial Discovery a caminho do céu. O bom Hubble, no fundo um "voyeur" cosmonáutico, foi buscar o nome a um astrónomo de seu nome próprio Edwin que, confirmou o que alguns já haviam suspeitado, ou seja, que o Universo (aquele no qual vivemos) é enorme, revelando em 1ª mão e entre duas cachimbadas que o dito estava em expansão.
Vem isto por ter acabado de ouvir "Não Há Estrelas no Céu", um tema que fez sucesso há uns anos com letra de Carlos Tê musicada por Rui Veloso. "Não há Estrelas do Céu" do magnífico "Mingos e Samurais" que é também e curiosamente editado em 1990, ano em que o celebrado telescópio foi lançado. Percebem agora melhor a forçada associação como fraco pretexto que tenta justificar a perda do vosso precioso tempo e do caríssimo espaço do ma-schamba sem que teorias gerais da relatividade possam atrapalhar o que se verá de seguida e que prova que a dupla poético-musical portuense vive a anos-luz da realidade numa evidente falta de rigor científico (fica uma versão do tema a ouvir e a ver depois da publicidade que paga o youtube).
Em qualquer caso, o Hubble equipado com a sua sensível WFC (Wide Field Camera) que muito ultrapassa, incluindo a mais fértil imaginação, traz-nos imagens de um tempo que já passou, de luzes que eventualmente já se apagaram, um regresso aos tempos próximos da criação divina do Universo ou, para os mais frios, do Big Bang.
Eis uma pequena amostra do Universo como a dupla Hubble/ WFC o registou: