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O Pátio das Cantigas

por jpt, em 18.08.15

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Fui ver, em app pai de família, apesar das críticas negativas (sempre liguei pouco às críticas de cinema). Agora, depois, nem concordo com muito do que li, há condimentos do filme que me agradam: um feixe de actrizes portuguesas muito bem torneadas e agradáveis à vista, um actor reencarnando Ribeirinho em versão DJ internacional que vai bem - contrariamente a todos os outros, em particular os mais consagrados Cavaco e Guilherme, quase tétricos (o que me desiludiu mas não me surpreende assim tanto, desde José Pedro Gomes e António Feio que não vejo um único actor de humor em Portugal). Também gostei da cor do filme. E do final, a lembrar-me o The Second Best Exotic Marigold Hotel, em versão teatro amador. 

 

O filme é fraquinho, a fazer-me lembrar algumas das comédias fílmicas daquelas décadas de 40 e 50, as "gloriosas" costuma-se dizer quando se esquecem as mais esquecíveis de então. Tem acima de tudo um defeito: o argumento é muito frágil. Desconexo. Se calhar preguiçoso ou apenas destalentoso. E incapaz de esconder que o humor é muito difícil. E que, para o ser, tem que parecer fácil.

 

Vale a pena ir ver? Vi-o no cinema Alvalade (City, chamam-lhe agora, sei lá porquê). O declive da sala é bom. E tem um menu: por 9 euros refeição, bebida e bilhete (eu não comi mas reparei). Why not? Vale bem mais do que um prato de caracóis.

 

É certo que a gente também pode comer qualquer coisa em casa:

 

 

[Esta semana começa um ciclo de Jacques Tati no Nimas: imperdível].

publicado às 09:33

No feedly (27)

por jpt, em 22.03.15

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Os anjos são como a revolução, vêm de bicicleta, imperdível no Escrever é Triste.

 

Wanderers, de Erik Wernquist, um belíssimo filme, via Bitaites.

 

A Lisboa de hoje e de amanhã, de António Lopes Ribeiro, um belíssimo filme, via Corta-Fitas.

 

Antigas observações de outros "observadores", no Herdeiro de Aécio.

 

Postal de um dia na estrada, um passeio por Portugal no Aventar.

 

Ser livre, no The Cat Scats.

publicado às 11:40

"Os Maias" de João Botelho

por jpt, em 16.09.14

 

 

 

Li o romance de Eça três vezes, a última das quais há quase trinta anos. Fui agora ver o muito falado filme de João Botelho. Um filme com uma enorme qualidade, a da fidelidade ao texto literário. Tamanha qualidade essa, tanta saudade que me provocou, que saí ao intervalo, directamente para a releitura do velho livro (dois volumes, 3ª edição, publicado no Porto pela Livraria Chardron, de Lello e Irmão, a edição cá de casa comprada in illo tempore pelo meu avô paterno). Garanto-vos, pelas primeiras páginas relidas: é muito mais interessante do que o filme, nem que seja porque lhe invento eu os cenários e os tons. E em assim sendo para quê perder tempo, ali na sala escura?

publicado às 00:36

“O Espinho da Rosa é um filme cuja trama se desenrola nos nossos dias, passando, porém, por uma dimensão fantasmagórica que se vai interligando até ao ponto de não haver mais retorno. O filme transporta-nos para uma realidade profunda, pesada e urbana, através de dois casos específicos de pedofilia que criam um desequilíbrio no normal e provocam uma série de emoções no espectador. A história combina temas tão sérios e reais como os flagelos da pedofilia e incesto, os sentimentos comuns a todos nós: amor, ódio e vingança, num contexto envolto por uma força sobrenatural e energias desconhecidas.”
Filipe Henriques
(Realizador)

 

Mão amiga faz-me chegar este nomeadíssimo 'O Espinho Da Rosa' que marcará presença em 7 Festivais Internacionais de Cinema.

'O Espinho da Rosa' é um filme produzido entre Portugal e Guiné Bissau e conta a história de David Lunga, um advogado de sucesso, satisfeito com o rumo que a sua carreira está a tomar. Porém, não esperava que a resolução desse caso passasse por desvendar os terríveis segredos da bela mas misteriosa rapariga por quem irremediavelmente se apaixona.

Confesso uma curiosidade extrema. Júlio Mesquita é um actor português com quem tive o prazer de me cruzar e atrevo-me a assegurar que não decepcionará o público.

 

 

Estreia no dia 4 de abril, pelas 22h, na sala Manoel Oliveira do Cinema São Jorge.

 

VA


 

publicado às 16:06

Dia do Pai

por mvf, em 19.03.14

publicado às 12:00


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