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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
“o homem traz dentro de si mesmo o seu inimigo mais cruel. O inferno não é o outro; somos nós mesmos. O inferno é a febre ardente que nos faz frio.”
Elie Wiesel, Dia, Texto Editores, 2004, p. 19 (tradução de Paula Almeida)“o homem traz dentro de si mesmo o seu inimigo mais cruel. O inferno não é o outro; somos nós mesmos. O inferno é a febre ardente que nos faz frio.”
Elie Wiesel, Dia, Texto Editores, 2004, p. 19 (tradução de Paula Almeida)"Lembrei-me daquilo que o meu velho mestre de barba amarelecida me dissera um dia ao explicar-me o sexto mandamento: por que razão um homem não tinha o direito de mandar? Ao matar, explicou, o homem torna-se Deus. E nós não temos o direito de nos tornarmos Deus demasiado facilmente."[Elie Wiesel, Amanhecer, Texto Editores, 2005 (tradução de Paula Almeida)]
"Lembrei-me daquilo que o meu velho mestre de barba amarelecida me dissera um dia ao explicar-me o sexto mandamento: por que razão um homem não tinha o direito de mandar? Ao matar, explicou, o homem torna-se Deus. E nós não temos o direito de nos tornarmos Deus demasiado facilmente."[Elie Wiesel, Amanhecer, Texto Editores, 2005 (tradução de Paula Almeida)]
"Antigamente, o dia do Ano Novo dominava toda a minha vida. Sabia que os meus pecados entristeciam o Eterno, eu implorava o Seu perdão. Antigamente, acreditava profundamente que de um único dos meus gestos, de uma só das minhas orações dependia a salvação do mundo.Hoje, eu já não implorava. Já não era capaz de me lamentar. Sentia-me, pelo contrário, muito forte. Eu era o acusador. E o acusado era Deus. Os meus olhos tinham-se aberto e eu estava só, terrivelmente só no mundo, sem Deus, sem homens. Sem amor nem piedade. Já não era mais do que cinzas, mas sentia-me mais forte do que o Todo-Poderoso ao qual a minha vida durante tanto tempo tinha estado ligada. No meio daquela assembleia religiosa, eu era um observador estrangeiro." (77)Elie Wiesel, Noite, Texto Editora, 2003 (tradução Paula Almeida)
"Antigamente, o dia do Ano Novo dominava toda a minha vida. Sabia que os meus pecados entristeciam o Eterno, eu implorava o Seu perdão. Antigamente, acreditava profundamente que de um único dos meus gestos, de uma só das minhas orações dependia a salvação do mundo.Hoje, eu já não implorava. Já não era capaz de me lamentar. Sentia-me, pelo contrário, muito forte. Eu era o acusador. E o acusado era Deus. Os meus olhos tinham-se aberto e eu estava só, terrivelmente só no mundo, sem Deus, sem homens. Sem amor nem piedade. Já não era mais do que cinzas, mas sentia-me mais forte do que o Todo-Poderoso ao qual a minha vida durante tanto tempo tinha estado ligada. No meio daquela assembleia religiosa, eu era um observador estrangeiro." (77)Elie Wiesel, Noite, Texto Editora, 2003 (tradução Paula Almeida)