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Com curadoria de Alexandre Pomar [que aqui (no ponto 2. do texto) deixou uma detalhada apresentação da exposição] esta exposição apresenta 70 fotografias de 4 fotógrafos em Moçambique, de certa forma representando quatro gerações de lentes no país: Moira Forjaz, para sempre ligada às suas fotos realizadas na Ilha de Moçambique no final dos anos 1970s; José Cabral, o mais novo do "sagrado triunvirato", com Kok e Rangel; Luís Basto, o homem que emigrou a fotografia moçambicana para as novas expressões plásticas; e Filipe Branquinho, aqui o mais novo, e animador do actual tripé, com Mauro Pinto e Mário Macilau, que baseia o crescente cosmopolitismo da mais animada expressão plástica do país.

 

Para além disso a exposição inclui uma mostra de livros e catálogos e o belo filme sobre Ricardo Rangel, "Sem Flash" realizado por Bruno Z'graggen.

 

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A exposição abriu no sábado passado e estará disponível até ao próximo dia 28 de Novembro na Galeria Municipal de Arte. O cuidadoso curador deixa-nos inclusivamente o mapa para lá chegar e anuncia que "Acesso fácil, também de barco e metro (Cacilhas > paragem Almada. 0,85€)", com isto significando que os residentes do lado norte do rio Tejo não têm desculpa para não visitarem.

 

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publicado às 11:57

Personalidade 2013 em Moçambique

por jpt, em 29.12.13

 

 

É mera superstição matemática isto de acharmos que após determinado número de dias acaba qualquer coisa, um ano por exemplo, e que devemos fazer rescaldos do que se passou no último naco de tempo, para a este impor marcas. Também é certo que a vida sem estas coisas, superstições e marcações, teria menos piada. Por isso mesmo escolho a personalidade moçambicana do ano.

 

Certo que num ano tão complexo para o país muitos poderão olhar outros redutos do social. Para mim a personalidade pública que mais se destacou foi a Associação para o Desenvolvimento Cultural Kulungwana: constante no apoio privado (ainda que não economicista) às artes plásticas, com um painel cuidado de exposições e de colaborações; muito bem sucedida na realização do Xiquitse - temporada(s) de música clássica em Maputo, algo cada vez mais sedimentado, descentralizado e com público local. Mas mais do que tudo com a belíssima iniciativa, investimento, de participar na 6ª Feira de Arte de Joanesburgo, aí apresentando uma boa exposição, “TempoRealTime”, fotografias de Filipe Branquinho, Mario Macilau e Mauro Pinto. Belos trabalhos excelentemente apresentados, numa acurada curadoria de Berry Bickle. A mostrar um caminho cosmopolita, na realização e na produção, que urge nas artes moçambicanas. E, sem qualquer hesitação, no resto das actividades nacionais.

 

Por isso aqui fica a minha vénia à Kulungwana!

publicado às 18:40

Filipe Branquinho no BESPhoto 2013

por jpt, em 21.04.13

 

Filipe Branquinho está no BESPhoto, exposição concurso em Lisboa (o ano passado foi premiado Mauro Pinto), que neste 2013 tem o seguinte conteúdo, e estará acessível entre 17 de Abril e 2 de Junho . Apresenta seis fotografias, intitulando-as "Showtime", e explica-as assim:

 

"A ideia partiu do livro Pão Nosso de Cada Noite, do Ricardo Rangel, fotografado na Rua Araújo, a “Rua do Pecado”, hoje Rua de Bagamoyo, e de alguns nus do José Cabral, um trabalho um pouco solto que inclui material censurado na Bienal de Bamako. A partir dessas imagens comecei por desenhar uma ilustração, e isso deu-me vontade de fotografar. Fotografar mulheres como o Cabral as fotografa, num cenário à Rangel.


Ao contrário do Rangel, que fotografou muito a rua, os bares, eu queria entrar um bocado mais dentro, entrar onde isso acaba, os quartos de dois hotéis que já existiam no tempo do Rangel, há meio século atras, e que curiosamente hoje ainda lá estão. 


Visitei os hotéis, conversei com os donos e vi os quartos. Descobri que no Hotel, seis dos cerca de quinze quartos são alugados à hora, a duzentos meticais (5 euros). Chamam Showtime a esses quartos para onde as prostitutas levam os clientes, de dia ou de noite. Cada cliente tem a sua fantasia, e eu, como cliente, paguei os quartos e as mulheres para poder estar lá, e a minha fantasia foi fotografá-las. Perguntaram-me: “- Quanto é que pagas?”. Paguei o serviço à hora, como qualquer cliente." (Sinopse com base na entrevista do José Pinto de Sá para o catálogo do BESPhoto 2013)".

 

O trabalho está apresentado (e muito elogiado) no blog Alexandre Pomar. O qual, praticamente, lhe atribui o prémio. E isso seria bom. Fico a torcer por isso. Mas fico também, só vendo de longe, com o nariz torcido. Com este tipo de estetização do putedo. A ver irei, quando o trabalho for exposto em Maputo.

 

publicado às 16:47

Ainda Filipe Branquinho em Lisboa

por jpt, em 26.01.13

abaixo referi que Filipe Branquinho expõe em Lisboa até ao próximo 23 de Fevereiro. Aqui deixo imagens da exposição que realizou na Gulbenkian, conjuntamente com Camila de Sousa, no Verão lisboeta passado. Acredito que muitos dos que então passaram pelo jardim da fundação não terão gravado na memória os nomes dos fotógrafos e por isso aqui as relembro, para chamar a atenção. Agora o Branquinho está a solo, lá para o Príncipe Real:

(Fotografia de Filipe Branquinho)

(Fotografia de Camila de Sousa)

jpt

publicado às 12:36

Filipe Branquinho em Lisboa

por jpt, em 20.01.13

 

Em Lisboa, na galeria Bozart, na rua da Escola Politécnica (mesmo à entrada do Príncipe Real), está uma exposição individual de fotografia de Filipe Branquinho. Demorará até ao próximo 23 de Fevereiro. Branquinho, que expôs na Gulbenkian no passado Verão europeu, e ainda na Paris Photo 2012, está também nos finalistas do Prémio BESPhoto 2013 (que Mauro Pinto ganhou o ano passado). As coisas não lhe andam a correr mal, e ainda bem.

 

Aos que podem ir até lá fica o aviso.

 

 

Filipe Branquinho - Fotógrafo Artista Plástico from LOUFAI on Vimeo

 

jpt

publicado às 12:36

(obras de) Mauro Pinto

 

 

(obras de) Filipe Branquinho

 

Estiveram na recente Paris Photo. Uma escolha do galerista André Magnin (que juntou este belo cardápio de fotógrafos africanos - convém visitar, para não se ficar apenas centrado nos fotógrafos moçambicanos). Magnin dá uma interessant entrevista ""África é o futuro da fotografia" (em francês) - recordando a extrema modernidade de Ricardo Rangel e explicitando  a relevância da escola moçambicana de fotografia. E, noutro âmbito, aflorando a emergência, lenta, de um mercado africano de arte.

 

Deixo um filme sobre o Filipe Branquinho, o Mauro já vai laureado, mais conhecido:

 

publicado às 08:27

Filipe Branquinho

por jpt, em 07.09.12

Senhor Jolo, Carpinteiro © Filipe Branquinho

 

Aqui uma galeria de fotografias e uma boa entrevista a Filipe Branquinho, o fotógrafo que "anda a contar a história das pessoas".

 

jpt

publicado às 04:52

 [Filipe Branquinho"Sr. Carmona, Jardineiro, Maputo" (Série "Ocupações), 2011]

 

Um texto corrido, para a edição de hoje do Canal de Moçambique, a tal minha irregular coluna "Ao Balcão da Cantina": 

 

 

Vá ver a bienal de arte contemporânea

 

Neste Agosto é Maputo uma cidade preenchida com a Bienal de Arte Contemporânea, com a qual o MUVART ocupou os mais variados locais. A visitar. E reflectir. Pelos seus conteúdos e pelas interacções que provoca com os observadores – que são estas, em última análise, os grandes objectivos deste(s) tipo(s) de abordagens artísticas. Que não se querem tanto como produção de discursos sobre o real, seus retratos ou manifestos, como nas mais clássicas concepções de arte, aquelas a que o público está mais habituado. Nestes casos quer-se mais provocar diálogos com quem visita. Onde a estupefacção, o intrigar, o “o que é que este tipo quer dizer?”, tem muito mais cabimento do que o “ah, que coisa tão bela, tão bem conseguida!” da satisfação de “alma” cheia a que as pessoas estão habituadas quando vão até à “arte”. Por isso o título desta semana, “vá ver a bienal de arte contemporânea”. Vá até lá. Inquiete-se, resmungue.

 

Interessante também pensar, durante a Bienal, o momento cultural da cidade, do país. Pois a primeira década do século em Maputo foi muito activa, e um olhar retrospectivo – para o qual talvez ainda seja cedo – poderá confirmá-lo. A cidade artística teve grandes momentos, cosmopolitas, nela brotaram um conjunto de eventos regulares de grande expressão. Foi uma boa década.

 

O mundo da fotografia foi elevado, a bienal Photofesta tornou Maputo uma capital da fotografia no continente. O Dockanema virou incontornável. O festival de teatro de Agosto teve várias edições, em torno do Mutumbela Gogo, ainda que talvez nunca tenha dado o “pulo” de público que se esperava. O festival internacional de música tem contornos particulares - sendo aquilo a que a vulgata chama de “música clássica” ele é, aqui, verdadeiramente um festival de world music, de música étnica (euroocidental). Mas criou raízes e, sabiamente, público nacional. E vários outros, de cariz regular. Neste âmbito a emergência do movimento de arte contemporânea, do MUVART, e a sua capacidade em realizar a bienal, é um marco. Já com uma década de actividade.

 

Esta segunda década do século interroga a capacidade institucional em prosseguir estes eventos – alguns deles já desvanecidos. E em reproduzir os seus efeitos no campo artístico nacional, em particular no urbano. Para mais, há mecenas. Ainda que, sendo francos, sejam mecenas pouco iluminados – e nunca convém falar demais sobre o facto, criar desconforto diante deles. Mas parece óbvio que há um hiato cultural entre franjas muito competentes do campo artístico nacional e o campo mecenático, sempre lesto a largar dinheiro para apoiar aquilo que julga ser a “boa arte”. Ou seja, aquilo que julga ser verdadeiramente identitário ou prestigiante.

 

Quando falo em capacidade institucional não me refiro às instituições estatais, sempre constrangidas com o défice de recursos. E que estão (legitimamente?) vocacionadas para um olhar sobre a cultura rural, ainda para mais porque entendida como constitutiva do país, da “alma nacional”. Algo sempre reafirmado nos festivais culturais nacionais. Para resmungo dos agentes culturais urbanos. Mas essa questão, que é outra e vasta, não pode deixar de apelar a esta evidência: os núcleos de cultura urbana erudita têm possibilidades de agir bem para além do Estado, de colher apoios disseminados na sociedade.

 

Neste sentido a questão da capacidade institucional em prosseguir os grandes momentos que XXI trouxe a Maputo liga-se muito à associação entre artistas e produtores. Não falo de produtores de eventos, de festas e festividades, que dessas está a cidade cheia (e felizmente). Falo de produtores culturais, que conheçam, acompanhem, promovam e provoquem a produção cultural. E desses há défice. Que o cansaço, emigração ou as múltiplas actividades daqueles que carregaram os “anos zero” de XXI em Maputo tem vindo a demonstrar.

 

Enfim, esta seria uma conversa longa, que não cabe neste “Ao Balcão da Cantina” (ou, a caber, seria em fascículos). Mas deixo esta sensação de assistir a uma contracção do movimento cultural cosmopolita em Maputo. Também por isso tão importante seja esta bienal de Arte Contemporânea, uma “atrevida” construção, uma desmedida ambição que muito deve a Gemuce e a Jorge Dias, já vultos do país. Para a semana aqui deixarei o registo dos meus passeios pelos locais invadidos por eles, e por aqueles que responderam à sua convocatória.

 

Hoje lembro a minha recente visita a Lisboa. Onde me surpreendi com a presença da arte contemporânea moçambicana. Nomes que não correspondem ao habitual – não os vultos históricos, os “embondeiros da cultura moçambicana”, como agora está na moda dizer [engraçado como nas metáforas do português de Portugal se atribui o estatuto de “baluarte” aos grandes vultos, ecoando uma tradição guerreira, e no moçambicano se afirma a prática silvícola, bem mais pacífica].

 

Em Lisboa estava Gonçalo Mabunda com uma pequena individual na galeria Bosart. Sete peças recentes (uma de 2008, as outras de 2010 até hoje). Cinco máscaras de ferro, um homem e uma cadeira (ecoando a saga das cadeiras que até já chegou ao Papa). Para apresentação numa cidade talvez seja significante, mostrar a “marca Mabunda”. Mas o figurativo explícito, do qual o escultor se tem vindo a afastar, embrulhado no registo cristo-pacifista de reaproveitamento de munições, tem o perigo de encerrar este excelente Mabunda numa espécie de “arte étnica” bem-intencionada. Espero que a sua próxima individual na minha cidade seja bem mais provocatória.

 

As fotografias de Filipe Branquinho e de Camila de Sousa estavam na mítica Gulbenkian (imagens reproduzidas). Um belo passo na carreira. Cada um tinha seis obras apresentadas, inseridas num colectivo dedicado a questões africanas (que é um costume no Verão português naquela fundação). Gostei do passo que deram, que com toda a certeza lhes trará alento (e apoios, que isto do currículo é importante) para os seus interessantíssimos caminhos. Não gostei nada, até me surpreendi, da forma como a Gulbenkian, que no “meu tempo” era local de excelência, lhes tratou as obras – algo de que Branquinho e Sousa são apenas vítimas. Pois as fotos apresentadas são excertos de obras, e ali surgem descontextualizadas, desirmanadas, assim quase in-significantes. Pois amputadas. E depois mal impressas, enrugadas, abandonadas. Espantoso. Imagino o que seria se aqui em Maputo fizéssemos isso às obras dos estrangeiros visitantes. Envergonhados ficaríamos. Indignados ficariam.

 

Também por isso, pelo cuidado que sempre se tenta ter, no respeito visceral por quem produz, apesar da escassez de recursos, é importante correr à bienal que está por aí (Centro Brasileiro, Camões, Kulunguwana, Centro Alemão, Fortaleza, Escola Nacional de Artes Visuais, e o campo do Estrela Vermelha).

 

  [Camila de Sousa"Isa", da série 3X4, 2011][/caption]jpt

publicado às 22:59

“Ocupações Temporárias 20.11” instala-se de novo na capital trazendo a arte contemporânea aos lugares comuns dos cidadãos, a partir de 11/09 e até 02/10.

A Faculdade de Medicina da UEM, a Associação Moçambicana de Fotografia, o Cinema Scala, a Av. OUA e a Av. 25 de Setembro acolherão as intervenções de Camila de Sousa, Filipe Branquinho, Jorge Fernandes, Shot-B e Azagaia, na segunda edição do projecto OCUPAÇÕES TEMPORÁRIAS, sob o tema PRECARIEDADE.

A inauguração das cinco instalações começará às 15:00 na Faculdade de Medicina e seguirá o seguinte percurso: Fac. Medicina - -> Av. OUA (Junto ao Matadouro) -- > Av. 25 Setembro (Cinema Scala + Edifício EMOSE) --> Av. Julius Nyerere (Ass. Moçambicana de Fotografia).

Este tipo de intervenção pode ser acompanhado através do Blog Ocupações Temporárias. Deixo a ligação para o blog ainda que este tenha o supra-desagradável defeito do anonimato. "Está" lá gente muito simpática, decente. Mas isso é para quem conhece. E o mundo não se restringe do "campo artístico" local, das interrelações (o "local" actual é internético, claro). Mais que não seja para se entender (e discutir) o tipo de projecto, a ideologia que lá está metida, os pressupostos e os póspostos (e nada disto é autónomo face aos responsáveis). Também para se entender as articulações com patrocinadores e mecenas - algo que a prática comum tende a "naturalizar", o que é uma extrema falácia. Não vale a pena referir insistir muito no assunto - há quem insista que isto é "liso". Mas não é. O que não quer dizer que as "rugas" sejam más. Mas são significantes.

jpt

publicado às 17:43

Uma mostra colectiva

por jpt, em 07.09.11

Não é uma má ideia. A inaguração de uma albergaria, no "cimento" de Maputo, é saudada por uma mostra de artes plásticas nacionais. Foi o Mauro Pinto o organizador. Os nomes são os dominates da sua geração. Dá para ir, espreitar o sítio, e ver se a mostra vale a pena - muitas destas mostras, que são recorrentes, têm sido feitas descuidadamente, tanto pelos organizadores como pelos próprios artistas que mandam algo, só para participarem. Então aqui fica a divulgação, para se ir espreitar. E opinar, que é o que mais falta sobre estas "coisas" ...

jpt

publicado às 17:32

 

O tempo passa. Amanhã no Museu Nacional de Arte acontece a inauguração da 4ª edição (bienal) da Exposição de Arte Contemporânea, agora já tradicional organização do MUVART (Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique), movimento que é ele próprio o mais relevante acontecimento das artes plásticas que ocorreu no país na última década. Ainda não fui ver o que se preparou nesta "Rotura e Desconversão", darei eco a partir de amanhã.

 

Adenda: a nota informativa da organização

 

O Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique – MUVART, uma associação de artistas contemporâneos de Moçambique e o TUNDURO – Festival Internacional de Artes, apresenta a exposição internacional de Arte Contemporânea no Museu Nacional de arte.


A exposição “Rotura e Desconversão” reúne 17 artistas de 6 países do programa do MUVART “Expo Arte Contemporânea Moçambique” existe há 6 anos, com carácter de uma bienal. Este evento, pretende sensibilizar, teorizar, e estimular a produção da arte contemporânea através da sua circulação dentro e fora do pais. É a IV edição e tem como objectivo, a troca de experiências entre os artistas participantes, a circulação das produções actuais, possibilitando deste modo o conhecimento, a informação e debate sobre a arte contemporânea.


Através do trabalho dos artistas aqui apresentados, a exposição da conhecer os contornos que a arte contemporânea está a tomar em Moçambique. Estes trabalhos estão virados para uma arte transnacional e dialogam com universos multiculturais. Os artistas têm vindo a abrir mão de opções estéticas, matrizes nacionalistas e narrativas sócio-político-cultural, escolhendo um percurso individual e subjectivo na produção das artes visuais. Estes mesmos artistas procuram e encontram seus pares em outras geografias de matriz cultural diferente.


De Moçambique estão presentes os artistas, Sónia Sultuane, Maimuna Adam, Gemuce e Marcos Muthewuye, membros do MUVART, que questionam a dinâmica da produção artística e a sua teorização em Moçambique. Os artistas Titos Mabota, Gonçalo Mabunda, Branquinho, Fornasini, Vinno Mussagi e Famós representam uma parte da produção artística que consideramos significativa no panorama actual da arte no país e internacionalmente. Do Brasil vêm as artistas Isa Bandeira e Vera de Albuquerque com a actividade artística na cidade de São Paulo, trabalham com diferentes suportes de arte. A artista Soledad Johansen do Chile, vive e trabalha na cidade de Maputo e desenvolve actualmente um projecto intitulado “Corpos Flexíveis”. O artista Fred Morim de Angola vive e trabalha na cidade Maputo e apresenta trabalhos no âmbito do projecto “Mundo 100 Valores”. Dos Estados Unidos da América estão presentes os artistas Evans Plummer e Mike Bancroft que trabalham num projecto onde questionam mecanismos e espaços de circulação da arte pública e de Portugal o artista Jorge Rocha com o projecto de “Culinária expansiva” que usa a Web como suporte da sua obra de arte.


jpt

publicado às 19:44


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