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Decerto que algumas razões, presumo que daquelas que antes se apelidavam "noblesse oblige", o mvf esqueceu-se de botar aqui que esta semana inaugurou uma exposição individual nesta Lisboa, a "Do Cais ao Cais", que estará visitável na Deleme Janelas, na Av. Miguel Bombarda, 102, até ao próximo 24 de Novembro.

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Sobre o apresentado disse ele no catálogo: "As 12 imagens da exposição "Do Cais ao Cais" são o resultado de dois passeios entre o Cais do Sodré e o Cais das Colunas com a máquina a tiracolo. Penso que o velho Albano [Albano Costa Lobo, já falecido ideólogo do curioso movimento fotográfico "The She Mouse Photo Event"] me diria no seu meio-sorriso qualquer coisa como isto: "Este gajo é lixado ...".

publicado às 06:27

Sal e Filhos

por VA, em 01.10.15

 

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Arredada deste espaço há algum tempo, gostava de partilhar convosco um projecto que me está a dar enorme prazer.

Não, não me dediquei à fotografia pois seria impossível colocar-me em pé de igualdade com os nossos exelsos confrades MVF e PSB. Tão pouco vos quero distrair do acto eleitoral que, dizem, será decisivo para o futuro (?) do país. 

Assim, meio acanhada mas incentivada pelo colectivo, apresento-vos o "Projecto Sal e Filhos" , o qual realizará a captação fotográfica de gerações de surfistas - pais e filhos - na Costa da Caparica e efectivará um pequeno historial do surf nesta localidade.

Porque a história se faz a partir das práticas dos indivíduos, porque uma certa forma de estar/ser antes partilhada por um pequeno grupo de 'loucos' tornou-se num desejo de actividade já massificada. E finalmente, porque a segunda geração de surfistas, filhos daqueles que, em Portugal e pioneiramente, se iniciaram nesta coisa das ondas nos anos 80 do séc. XX,  está ai a usufruir dessa imensidão de beleza que é o oceano. 

Como dizem os havaianos: Aloha! 

VA

publicado às 22:29

Maria Barroso

por mvf, em 07.07.15

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Morreu Maria Barroso. Conheci de raspão em meia dúzia de ocasiões, foi sempre muito simpática comigo mas não posso dizer mais do que isto. Sobre a sua vida pública tratam os jornais e a sua orientação ideológico-partidária pouco me interessa porque, pelo que  alguns amigos que a conheceram de perto sempre me disseram (e do pouco que vi), era uma Senhora, uma Amiga fiel como devem ser os Amigos e Mulher de enorme capacidade, o que ultrapassa, ou deve fazer ultrapassar, diferenças políticas. Fiz este retrato na apresentação da candidatura de Elísio Summavielle a presidente da Câmara Municipal de Mafra, um indefectível de Maria de Jesus Barroso, que aqui lhe exaltava as qualidades com uma energia extraordinária para o que imagino ser possível em idade avançada. Tenho algum orgulho neste retrato, um bom momento se me perdoam a imodéstia, que fica para eles, os seus Amigos, sobretudo para eles, como memória futura das pessoas relevantes  que nos vão passando pela vida.

publicado às 17:58
modificado por jpt a 12/8/15 às 10:55

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(Fotografia de Miguel Valle de Figueiredo, exposta em  Prevent'Art Lx44, Maio-Junho 2015)

 

Não é a primeira nem a segunda vez que o nosso MVF (Miguel Valle de Figueiredo) se junta em dueto com o Miguel Barros (o "nosso" MB), e ambos se expõem, em conversa de fotografia e pintura, que é também de junção de amizades. Daquelas veras, feitas de entranhas manas, sensibilidades aparentadas se se quiser ser fino. Diálogo. Agora instalaram-se, a evocar invocar uma Lisboa que vive dentro deles, conversa que decorre durante este mês nas paredes da galeria Movimento Arte Contemporânea (na Álvares Cabral, ao Largo do Rato, até 26 de Junho). O arrojo foi-lhes ao ponto de não apenas habitarem paredes a meias, polvilhando-as com as suas obras, mas de também juntarem alguns "coisas", dizendo-as dípticos, trabalhos conjuntos, nacos das suas lisboas em modalidade foto/pintura, e a gente, nós próprios, que lhes encontre o fio associativo se conseguir(mos) - e é assim mesmo. Assim fica-nos um momento que vem a três tempos: as fotos, as pinturas, as conjugações.

 

Nisto d'aqui-agora não venho avaliar ou aquilatar. Apenas assinalar (e, claro, num "vão ver"). Por lá estive, numa animadíssima inauguração, horas a fio (Lisboa ainda existe!). Durante a qual me deixei a entrelaçar, à minha maneira, o que os junta, os excertos e feixes que aqueles dois partilham. A espantar-me, devagar, como os tipos, tão longe um do outro (e tão diversos, para quem os conhece), dançam bem no diptiquismo assim enlaçando a cidade. Ao Miguel Barros conheci nos finais de XX, quando apareceu uma exposição dele em Maputo, ali excêntrica. Depois ele emigrou, Angola e Canadá - daí que esta sua Lisboa é uma "lisboa", a sua de longe, nacos e nichos, cores e linhas (horizontes) lembradas, talvez sonhadas, retrato dele próprio, acariciando (lambuzando, diria, se não parecesse mal) este lisboeta também ex (e espera-se que futuro) emigrante, décadas a assomarem-me estes feixes da cidade amada mas sem os saber expressar assim.

 

Mas pior mesmo ao visitante, "olhador" incauto e plácido, as fotos do MVF, esse que acompanho há 30 anos. Um olhar aqui cruel, avisando-nos ser apenas horizonte o que pensamos real porque julgando-o "ali/aqui mesmo". Desvendando, em meros clichés, o que alguns poderão pensar apenas esconsa realidade. Há algum tempo aqui mesmo disse que ele desvendara a Ilha de Moçambique como nunca a conseguira encontrar (está aqui), e apenas passara ele por lá durante uma semana, lente bistúrica nas mãos. 

 

Agora, olhando a sua terra, a sua cidade, olhando-me e aos outros, bota, entre tantas outras, esta abissal fotografia - esta que ilustra o postal. Nunca vira, nunca lera, o teu país (ó MVF), o meu país, tão expresso. Um tipo sai dali, da galeria, arrasado. E por isso o depois ... 

 

Um abraço a ambos. Mas sem obrigado para ti, ó MVF. Pois a gente tem direito às ilusões. E tu as destróis, malvado.

 

Fica o aviso. Para os que tenham coragem - vão até lá.

publicado às 16:27

A máquina do tempo

por mvf, em 02.05.15

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Em 24 de Abril passaram 25 anos sobre o lançamento do (Telescópio Espacial) Hubble numa boleia do vai-vem espacial Discovery a caminho do céu. O bom Hubble, no fundo um "voyeur" cosmonáutico, foi buscar o nome a um astrónomo de seu nome próprio Edwin que, confirmou o que alguns já haviam suspeitado, ou seja, que o Universo (aquele no qual vivemos) é enorme, revelando em 1ª mão e entre duas cachimbadas que o dito estava em expansão.   images-2.jpeg

Vem isto por ter acabado de ouvir "Não Há Estrelas no Céu", um tema que fez sucesso há uns anos com letra de Carlos Tê musicada por Rui Veloso. "Não há Estrelas do Céu" do magnífico "Mingos e Samurais" que é também e curiosamente editado em 1990, ano em que o celebrado telescópio foi lançado. Percebem agora melhor a forçada associação como fraco pretexto que tenta justificar a perda do vosso precioso tempo e do caríssimo espaço do ma-schamba sem que teorias gerais da relatividade possam atrapalhar o que se verá de seguida e que prova que a dupla poético-musical portuense vive a anos-luz da realidade numa evidente falta de rigor científico (fica uma versão do tema a ouvir e a ver depois da publicidade que paga o youtube).

  

Em qualquer caso, o Hubble equipado com a sua sensível WFC (Wide Field Camera) que muito ultrapassa, incluindo a mais fértil imaginação, traz-nos imagens de um tempo que já passou, de luzes que eventualmente já se apagaram, um regresso aos tempos próximos da criação divina do Universo ou, para os mais frios, do Big Bang.

 

Eis uma pequena amostra do Universo como a dupla Hubble/ WFC o registou:

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publicado às 10:58

A coisa mais importante

por mvf, em 07.02.15

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 "A Coisa Mais Importante" é o título de uma exposição de Fotografia acabada de inaugurar no Centro Cultural de Belém (Lisboa). A mostra faz parte de “Uma Vida Melhor para os Refugiados", iniciativa que pretende apoiar o ACNUR (agência da ONU para os refugiados e que tem o português António Guterres como alto-comissário) a conseguir melhores condições de iluminação e segurança em campos de refugiados. A Fundação IKEA doará à ACNUR 1€ por cada lâmpada vendida nas lojas da marca. ccb-7773.JPG

O fotógrafo Brian Sokol tem-se dedicado a documentar questões humanitárias com relevo para a situação de refugiados em diversos países e sociedades afectadas por conflitos. Esta mostra de pouco mais de uma dúzia de imagens de grande dimensão baseia-se na ideia simples de retratar os refugiados no Sudão do Sul com aquilo que para além da sua vida conseguiram transportar na sua jornada, ou melhor, na sua fuga da região do Nilo Azul (Sudão) para o que lhes restava de esperança. Se é fácil supor que o que transportaram foi pouco mais que nada, é muito difícil imaginar o que foram estas travessias até aos campos onde Sokol fotografou a pequena Maria e o jerrican quase do seu tamanho, o Ahmed de 10 anos com o seu macaco de estimação, a Magboola de 20 anos com as suas três filhas e uma panela, o velho Alamim que com 85 anos pegou na sua familia, duas garrafas - uma com água e outra com óleo para cozinhar  - e um machado e que relata que foi o possível e que tiveram de deixar algumas pessoas mais velhas para trás. Também retratada foi Tiaba. De mãos vazias.Tiaba  nada mais conseguiu trazer com ela do que aquilo que  com exagero se poderia chamar roupa porque mais não era que panos esfarrapados. Retratada de mãos vazias é força de expressão porque o tétano levou o braço esquerdo de Tiaba há quatro anos. Taiba fez a jornada de dois meses desde Lahmar com a sua mãe e com oito irmãos, descalça, passando dias sem comer. Taiba sobreviveu comendo alguns frutos que ia conseguindo na floresta e com a caridade de outros que a foram alimentando e dando água.Taiba é uma das pessoas mais vulneráveis do campo de refugiados de Jamam (Maban, Sudão do Sul).

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Calcula-se que haja cerca de 11,7 milhões de refugiados no mundo sob proteção do ACNUR, metade dos quais são crianças. 

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E nós, os que podemos um bocadinho mais, o que fazemos? Esperamos que os estados resolvam? Que a ACNUR chegue para as encomendas com a ajuda desta ou daquela empresa? Ou compramos uma porcaria de uma lâmpada que seja?

As fotografias que fui fazer ao CCB para documentar a exposição que fica até ao final de Março servem aqui como contributo mínimo, um nada, uma chamada de atenção.

 

 

"A Coisa Mais Importante"

Todos os dias desde 6 de fevereiro até 31 de Março de 2015

Centro Cultural de Belém, Praça do Império - Lisboa

Telefone: (+351) 21 361 24 00
Fax: (+351) 21 361 25 00
Correio electrónico: ccb@ccb.pt 

Todos os dias desde 6 de fevereiro até 31 de Março de 2015

 

publicado às 10:09
modificado por jpt a 8/11/15 às 18:18

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Morte e Vida Fatalaku

15 Janeiro a 1 Fevereiro

(imagens de um caderno de campo)
Fotografias de SUSANA DE MATOS VIEGAS E RUI GRAÇA FEIJÓ
(com o apoio de Sérgio Modesto)

 

No Museu do Oriente

 

A minha colega Susana Matos Viegas inaugura hoje, às 18.30, no Museu do Oriente, uma exposição fotográfica, fotos de Timor a meias com Rui Graça Feijó.

 

Duvido que sejam servidas chamuças, atendendo à política austeritária em curso. Mas interessará ver isto do como os antropólogos (e cientistas sociais) olham através das lentes. Por isso lá estarei, ombreando com um fotógrafo aqui "da casa" blogal, para discutirmos os dois sobre tal coisa. 

 

publicado às 14:14

 O JPT abriu a porta na entrada anterior com uma fotografia do Eduardo Cintra Torres feita nas Américas e chamou-lhe adequadamente "Antropologia".

Por óbvia falta de imaginação também quero participar e assim deixo uma imagem feita há uma dúzia de anos em Antuérpia.

A legenda desta minha fotografia é algo cínica:

"No rooms available"

publicado às 19:40

Antropologia

por jpt, em 01.10.14

 

No Malomil Eduardo Cintra Torres acaba de colocar uma série de fotografias feitas em Nova Iorque e Filadélfia. Entre elas esta pérola ... 

publicado às 10:26

Chove em Lisboa mais do que seria necessário e como resultado houve cheias e enxurradas. A Natureza anda irada, ao que parece com alguma razão, com os desmandos que os terráqueos vão fazendo e vem mostrando um pouco por toda a parte que contra ela nada podemos apesar do enorme empenho.
Neste dia há ainda um fenómeno paralelo e não menos atmosférico que deve ser deixado para memória e que é a evaporação do presidente da Câmara Municipal de Lisboa num dia caótico para a cidade. Nem um piu do palrador autarca. Sabemos que Costa anda em campanha para o poleiro partidário faz meses - visionário chegou a afirmar que os portugueses o querem para outros vôos que não aquele para que se candidatou e foi eleito e, portanto, nada de novo na actuação do insígne edil. Algumas coisas contrariam, no entanto, a sua propalada boa gestão (esqueçamos as contas que isso não interessa nada) como os inúmeros buracos ou crateras das ruas, no alcatrão e passeios à vez e à escolha, a inacreditável falta de limpeza e higiene que vem dos últimos anos e seria bem não dizer que foi por algumas competências terem passado para as juntas de freguesia que a coisa se alterou, ou estado dos jardins (na EXPO e, sobretudo, o jardim do Princípe Real para não falar da rábula do Sá Fernandes com os brasões da Praça do Império amais as justificações que entendeu dar e que vão indicando que a desvalida cidade está abandonada, tendo que se valer a si própria e contar com a boa vontade dos seus munícipes enquanto sofre  ventos e tempestades a que se junta a incúria de de alguns vereadores que Costa mantém em funções e que dizem coisas como esta hoje lançada por Carlos Manuel Castro para justificar as inundações na pobre cidade, sacudindo literalmente a água do capote para quem, no seu esclarecido entendimento, é o principal responsável:
 “Houve uma grande precipitação. As informações que nós tínhamos do IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera) não iam nesse sentido, portanto a cidade teve de se prevenir à última da hora, uma vez que não tinha sido lançado aviso laranja para o distrito de Lisboa”*.
É pois com algum estupor que se lê disto, mas reflectindo chega-se à conclusão fácil que aquilo que parece um dislate é, no fundo, um encobrimento. São Pedro, esse velho gozão, entreteve-se a destrancar as comportas do céu e a inundar Lisboa e o o tal vereador não o quis denunciar, pois sendo São Pedro o claviculário das portas do céu, nunca se sabe... Tráfico de influências, portanto. Foi pena o vereador não ser um pouco mais previdente, tratando de limpar as sarjetas, colectores e esgotos. Talvez evitasse a explicação pífia que lhe enlameia a inteligência e capacidade e levantando assim uma suspeita que aponta que  a CML podia ter feito melhor. Não esta, claro.
Chega de trela e aqui ficam uns registos que fiz a meio da tarde em plena Praça de Espanha.

 

 

 

 

 

 

 

 

*Fonte: "O Observador"

publicado às 21:07

1 Imagem por 10 semanas (2014)

por jpt, em 04.09.14

Durante 10 semanas agrupámo-nos numa página do facebook para partilhar fotografias. A ideia era colocar uma fotografia cada semana, feita nesses últimos 8 dias, para combater a preguiça das lentes. Mais de 90 participantes, cerca de 60 que o fizeram sempre. Gente em vários países, três continentes. Mera partilha, com fotógrafos profissionais, fotógrafos amadores e tiradores de fotos (como eu). Acho que foi interessantíssimo. E deu também para nos conhecermos, possibilitando que passemos a acompanhar o que cada um vai mostrando. Espero que isso aconteça. E que haja algum convívio agora que a partilha se interrompeu, como estava previsto.

 

Para cada semana fizemos um álbum. Abaixo deixo uma foto de cada um desses álbuns, de cada "semana".

publicado às 07:55

A Ilha de JPT

por mvf, em 04.09.14

 

Bem sei que esta postada pode soar a lamechice mas o José Pimentel Teixeira vai sair de Moçambique para voltar à velha Europa e todos os afagos são poucos.

 

 

Sei, todos sabemos, do seu profundo carinho pela Ilha de Moçambique - não é exclusivo da Ilha pois JPT, o meu amigo Zezé, estende uma enorme estima ao país que o acolheu durante quase duas décadas. Sei também de uma particular ligação que JPT tem à Capela de Nossa Senhora do Baluarte (na Fortaleza de São Sebastião) e enquanto não lhe dou um abraço de boa chegada na sua passagem pela gasta pátria a caminho de outra paragem, aqui deixo uma série de fotografias da Senhora do Baluarte, essa capela extrema como bem disse Rui Knopfli, que fiz aquando duma tão breve quanto intensa estada naquela ilha encantada.Poderiam ser mais imagens, outras imagens, mas afago é uma coisa e mimo a mais estraga. Ficam estas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                    

 

 

 

 

 

Saudades da Ilha terás muito mais que eu e para as mitigar talvez possas vir ver isto de vez em quando. 

Bons ventos pá!

 

Pi

publicado às 00:48
modificado por jpt às 15:08

Postal ilustrado

por mvf, em 08.08.14

Que bonito pôr-do-Sol.... Até parece uma fotografia!

 

 

A propósito de uma troca electrónica intercontinental de impressões com o JPT, agora de partida de terras moçambicanas, sobre fotografias de género postal, os muito apreciados pôr-de-sóis, chegamos à quase conclusão de que o que a malta gosta é mesmo disso, do fim do dia, do ambiente arredondado que aquilo que os anglófonos do lado americano chamam "golden hour", do postal ilustrado evocativo de bem-estar, dessas ideias "lounge" agora em voga. Há quem diga que não pode haver mais foleiro - muitos fotógrafos evitam a cena como o vampiro se desvia da cruz, enquanto outros, pelo contrário, procuram lugares, agora designados por "spots", que lhes garantam a imortalidade. Pretendo menos que  a eternidade corporizada mas nunca sabendo o que o futuro nos reserva, espero um prolongamento na existência terrena com uma singela contribuição fotográfica feita na Índia há um bom par de anos.

A par do postalinho deixo um pensamento dessoutro exotista Henri Michaux:

"Na Índia nada há para ver. Tudo é para interpretar."

Vosso
mvf

publicado às 10:43

Uma festa fotográfica

por jpt, em 23.07.14

 

Há dois anos já tínhamos feito uma coisa assim, então circunscrita a uma (alargada) temática moçambicana. Agora refizemos (eu, o Mário e o Nuno do Rosário) mas aberta a quem quisesse participar: 1 Imagem por 10 Semanas 2014. A proposta é que durante dez semanas os participantes coloquem uma fotografia por semana, feita nesses últimos dias, na página que criámos no Facebook.

 

Na versão anterior o lema que eu propus foi o "sem filtros". O que causou alguma confusão. Eu propunha que tirássemos os filtros dos olhos (e da cabeça) e fotografassemos o que nos apetecesse. Mas alguns mais dados à fotografia questionaram se era vedado o uso de filtros (e outras manipulações de imagem). Mas nada disso. Assim desta vez não há qualquer lema. Nem tema. Apenas um desafio, a de pensar com os olhos as formas de utilização humana do espaço (em particular aos nossos vizinhos aqui entre o Zumbo e o Índico).

 

A festividade já vai a meio, entrámos agora na 5ª semana (para cada uma delas fazemos um álbum, congregando todas as fotografias). Quase 100 participantes, cerca de 80 têm colocado sempre - e é esta a ideia, criarmos sequências individuais, um apelo a que se fotografe, em particular aqueles de nós que temos a tendência de arrumar máquinas e olhares curiosos. Nesta quase centena há alguns fotógrafos profissionais (entre os quais o MVF desta ma-schamba), uma série de fotógrafos amadores (daqueles que sabem mesmo da poda) e também vários tiradores de fotografias (entre os quais eu) ali a esmeraram-se. Gente de e em vários países e com vários interesses e sensibilidades. Eu acho que está muito engraçado.

 

Acaba daqui a cinco semanas, no fim de Agosto. Depois, quem quiser e puder, juntar-se-á em almoço. E faremos uma mostra, em molde ainda a ver como ...

 

Fica aqui a ligação, em forma de convite para quem quiser passar por lá e ver a festa.

publicado às 09:56

 

Hoje que se joga o Portugal - Alemanha, primeira partida das nossas esperanças no Mundial do Brasil, esfrego o meu próprio ego e relembro uma exposição de fotografia realizada em Berlim durante o Mundial da Alemanha 2006.

"Estádios de Alma /Stadien der Seele", assim se chamou a mostra, baseou-se nas fotografias que fui fazendo durante o Euro 2004, uma espécie de reportagem (do que se passava à volta dos jogos) monocromática num tempo em que o futebol se mostrava a cores. A exposição das 36 imagens esteve patente durante o Campeonato Mundial de Futebol na Rathaus (Câmara Municipal) berlinense e foi uma honra tê-la levado debaixo do braço até um jacto da Lufhthansa que resolveu dar um apoio e transportar as provas ( eu voei numa companhia mais pacata que não se pode pedir tudo...). Curiosamente a coisa não foi divulgada em Portugal e nem despertou o mínimo interesse ao contrário da pequena e culturalmente pouco desenvolvida capital alemã e foi giro receber  Kaiser Beckenbauer (e a selecção alemã) na exposição.

Devo ressalvar com um agradecimento, que o presidente do Turismo de Lisboa na altura, o Dr. Fontão de Carvalho, ao saber do convite e da possibilidade ( as imagens foram todas feitas em Lisboa, a "sua" cidade - Estádio José de Alvalade e no da Luz e nas ruas), desapertou os cordões da bolsa e possibilitou que as fotografias fossem impressas e emolduradas. 

Ficam meia-dúzia só para que saiba que houve um português na final do Mundial 2006.

 

Vosso, com um pedido de desculpas pela fraca qualidade da digitalização

mvf

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 16:26
modificado por jpt a 11/7/14 às 04:31


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