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Uma entrevista de Richard Price, fundador da Academia.edu, feita há alguns meses quando a rede tinha sete milhões de inscritos. Bem interessante sobre o processo científico e sua dimensão económica e editorial. Passados alguns meses, em Junho passado, o número cruzou os 10 milhões.

 

(Na coluna da direita ligações para nossos [Ana Leão, Fernando Florêncio, José Teixeira e Vera Azevedo] perfis naquela rede).

publicado às 16:00

Escatologia: o Google Reader

por jpt, em 01.09.13

 

O Google Reader acabou há já dois meses, o que no tempo geológico da internet equivale a alguns milhões de anos humanos. O seu anúncio foi vivido com fervor escatológico, um apocalipse blogal - e muito provavelmente sinaliza mesmo a cada vez menor procura de blogs, um dos produtos de eleição do sistema. Alguns teclados, talvez avisado, talvez frenéticos, consideraram que o final do sistema era sintomático da processo (imparável) da privatização da internet (e consequente "fechamento", por via das "portagens").

 

O fim do Google Reader levou-me, como decerto a tantos outros leitores de blogs (e não só), a procurar alternativas. Não fui original nisso. Tenho a minha conta no sistema feedly. Que, aliás, proporciona um serviço mais bonito (e funcional) do que paleontológico google reader. E, entretanto, a internet ainda não fechou. Nem as portagens surgiram (até ao dia? ...).

 

Entretanto, e para os resistentes leitores de blogs que usem o sistema, aqui fica o endereço do ma-schamba no feedly. Para usarem enquanto o mundo não acaba ...

publicado às 15:53

Já antes referi as redes sociais que mais me interessam na actualidade:

 

a) Uma biblioteca, sempre actualizada, esta Academia, onde se encontram textos muito interessantes, maioritariamente académicos mas não só. É um verdadeiro filão. Para os interessados aqui fica a ligação para a minha conta jpt na Academia.edu

 

 

b) Este "Clube do Livro" (Goodreads), um local carregada de livros e de leitores, uma delícia, um sistema cheio de informações, muito fácil de utilizar ("amigo do utente"), e esteticamente bem conseguido.  Aqui fica a ligação para a minha conta, para os que queiram entrar no "clube".


As estantes de jpt:
José Pimentel Teixeira's book recommendations, liked quotes, book clubs, book trivia, book lists (read shelf)

 

(Já agora, dá ajuda para a eterna questão das ofertas natalícias (aniversários próprios ou de Cristo), basta consultar a lista de "livros a ler" que cada um pode constituir).

 

Fiz algumas alterações na coluna da direita deste blog e, entre elas, ali repliquei as ligações para esses sítios que também neste postal coloco. Para os que se interessarem ficam os votos: divirtam-se.

publicado às 09:46

Rede de textos

por jpt, em 19.08.13

 

Já aqui referi esta rede social Academia.edu [onde também tenho uma conta pessoal]. Dedicada à partilha de textos académicos ou quase. Tem vindo a crescer e vem sendo reforçada com algumas funcionalidades interessantes, que facilitam a comunicação e até a interacção. E é notória uma crescente participação de colegas moçambicanos, em particular de muitos recém-licenciados. É bom isso, em particular porque num país onde escasseiam as revistas e o acesso livre às bibliotecas informáticas internacionais. 

 

Para mais, na vertente rede social, tem duas grandes vantagens: nada cacofónica; sem ponta de "memeísmo" (indignista ou não).

publicado às 19:47

O jornal de cada um

por jpt, em 10.07.13

 

A aplicação Paper.li é óptima. Permite a cada um fazer o seu próprio jornal (diário ou semanário, como se quiser). O esquema é simples, cria-se a conta, selecciona-se até 25 origens (jornais, revistas, agências, blogs, etc.) e os temas desejados (arte, beleza, caça, desporto, educação ... zoologia, um A-Z como se quiser). E todos os dias (ou semanas ou isso) se recebe o jornal no e-mail, algo à nossa medida. Os mais "articuláveis" podem agregá-lo às suas contas nas redes sociais. E pode-se também subscrever os jornais que outros constroem.

 

O meu jornal é diário e levou o nome de Courelas (ou seja, ma-schamba), e está ali bem visível na coluna da direita à disposição de todos os visitantes, basta clicar e ler. E subscrever, se gostarem da selecção.

 

Mas acima de tudo esta é uma fantástica opção para nos organizarmos em tempos de tsunami informativo, há tanta coisa que nos perdemos. Faça o seu jornal! Ou, se for o caso, faz o teu jornal!

publicado às 21:52

Estantes

por jpt, em 10.07.13

 

Acabo de conhecer a Instapaper, logo me tornando utilizador. Uma aplicação - que podemos, caso o queiramos, ligar a contas em redes sociais. Muito eficiente para se guardar e arrumar os textos apetecíveis que se vão encontrando na internet. Assim ajudando à sua selecção, nisso a uma verdadeira utilização dos textos nesta imensa cacofonia actual. 

(Basta abrir conta, colocar o ícone no computador e arrastar os textos. Que economia ...).

publicado às 14:05

Wazimbo, a propósito do youtube

por jpt, em 26.03.12

Muitas vezes me perguntam sobre a música em Moçambique, quase sempre pedindo recomendações, algumas vezes um olhar global. A este último escapo-me, não sou um especialista. Mas, apesar disso, vou dando algumas recomendações - o problema é que vivo uma peculiar relação com a música, geral. Gosto muito, gosto cada vez de menos.

Mas hoje em dia ecoar, ou desvendar, música através de palavras é anacrónico. Pois, e independentemente das mutações das últimas décadas na indústria musical (eu sou um fóssil do tempo do vinil), teoricamente está tudo acessível na internet. Em particular no youtube, o grande democratizador ("emite tu próprio", é o lema) - para além do myspace, um espaço que desconheço. Mas se, por um lado, isso é certo por um outro lado nem tanto o é. Pois o youtube é democratizador mas reflecte de modo agudíssimo a capacidade da edição em se divulgar e, também, a do público adepto proceder à sua vulgarização (seja pelas réplicas dos "documentos" oficiais, seja pelas gravações privadas, algumas de grande qualidade) - algo que tem a ver com as capacidades de acesso aos instrumentos de gravação e também de acesso, barato e continuado, à internet. Mas também a uma dimensão cultural do uso da internet, a da proliferação desse uso enquanto identitário, enquanto "emissor".

O caso moçambicano bem denota isso, dada a relativa ausência na internet dos registos se associar à escassa produção discográfica. Exemplo disso foi a escassez de registos audiovisuais existentes com que nos defrontámos aquando da recente morte do cantor João Paulo.

Mas um caso ainda mais significativo é Wazimbo. Estou crente que este cantor, se inserido noutro contexto de divulgação, teria uma carreira internacional retumbante. Não estou aqui num registo de "eleição" do "melhor" (que é coisa que não existe). Mas tanto pelo tipo de repertório como pela sua particular forma de ser o "homem da frente" no palco tudo teve e tudo tem para um sucesso mais abrangente. Mas para além da relativamente parca produção discográfica vá-se ao youtube, sondar o registo da actualidade: apenas alguns poucos filmes "padrão" (e nem todos de grande qualidade - o que levanta outra questão, a da fragilidade estética do filme "musical" em muita da música comercial africana, cheio de tiques, constantes). E escassa divulgação de gravação de espectáculos.

Aproveite-se então o que há nessa "sociedade global", tão sociologicamente hierarquizada, que é o youtube. E tente-se fazê-la evoluir, para uma maior equidade. De oferta. Ou seja, de fruição.

 

publicado às 13:20

Google

por jpt, em 05.03.12

A AL é uma coleccionadora. Acaba de descobrir esta peça - mas deixou-a na selva do facebook. Eu trago-a para esta machamba, tão preciosa é.

jpt

publicado às 13:43

Confesso que estou farto dos choradinhos sobre a violação da privacidade que os grandes potentados fazem na internet. Em particular o pérfido facebook. Sim, há exageros (isto das publicações apagadas não desaparecem totalmente) e isso tem que ser resolvido. Mas de resto o que está afixado é o que as pessoas publicam, querem partilhar.

Mas totalmente diferente é o que me acaba de acontecer. Googlei "casamento" para buscar uma imagem para ornamentar um postal (que será o próximo). E os resultados da pesquisa são encimados com uma fila de seis pessoas que fizeram esta pesquisa, bloguistas dos meus contactos (o e-mail que tenho aberto é o gmail do blog, que remete para os contactos havidos com o ma-schamba). Ou seja, as nossas pesquisas, por definição algo privado e não explicitamente publicado, estão por aí anunciadas a todos os conhecidos.

Com esta opção "googliana" despreza-se a irredutível vontade consciente (se imbecil ou não, isso é outra coisa) de publicar, de "partilhar". Tudo está em devassa. E assassinada está a privacidade. O caminho agora é o das "públicas virtudes, vícios públicos"?

Estou estupefacto. Francamente. Solução para isto? Desgooglar. Há outros motores de busca. Até ao dia, claro ...

jpt

publicado às 23:10

Projecto Arte da Google

por jpt, em 02.02.11

[Pieter Bruegel, o Velho: "The Harvesters" (The Metropolitan Museum of Art)"]

 

Projecto Arte, do Google. A tecnologia que a empresa usou naquela coisa da "Street View" metida em 17 dos grandes museus mundiais, permitindo calcorrear os museus e ver-lhes as obras, estas acompanhadas de informação respectiva. Para quê escrever muito sobre isto, basta clicar para aceder. Um mundo fantástico, à distância de um feixe de clics. Que admirável mundo novo!

 

Direi mesmo mais, que admirável mundo novo!

 

jpt

publicado às 04:40


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