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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Há quatro anos eu lia muito mais blogs. Havia mais blogs interessantes. E não tinha facebook, esse rossio d'agora, a likeland do memeismo, minha novela diária, e que também me desvia dos blogo-escritos.
Mas ainda assim dá para comparar. Há quatro anos foram meses de intelectuais e ideólogos usacentrados, um afã quotidiano, um frisson sobre as eleições. Nisso recentrando, à "esquerda" e à "direita", o debate político europeu em termos americanos, em símbolos americanos, em slogans americanos, em chacha americana. Certo que Bush acabava e Bush era o que era. Certo que Obama vinha aí e o apelo do mulato demagogo era interessante, mais que não fosse para diminuir essa paneleirice das raças e dos racismos.
Agora, quatro anos depois, percorro os blogs portugueses que se vão mantendo. E agora a esses intelectuais e ideólogos falta-lhes o afã. Nada de usacentrismo, tão pouca atenção. O mundo mudou. Mas muito menos do que pode parecer, tudo já cá estava, e tonitruante, há quatro anos. Mas custava(-lhes) a reparar. Por isso a "rave" de então.
Coisas da optometria.
Não há dúvida, por clics e likes que ainda vão havendo, que lhes é
(Pois, como li um dia, há décadas, "sou republicano mas se a Joan Armatrading fosse rainha eu seria monárquico".)jptAbaixo abordei (estreia na horta) o candidato yankee (gringo, em português) Barack Obama. E hoje belo jantar, queijos vários e vinhos "lá de cima", dele cheio. Importante, decerto, no sítio onde está. No resto, diante desses que o iconizam para auto-posicionamento (e auto-legitimação, nunca esquecer), tipo "pago sem ver", pokeristas católicos (coisa de milénios ou chegada em pleno XX, soam iguais) - coisa de culpas sonegadas -, só sorrio, compungido. Meu afastamento, algo que já referira
aqui.E (não sei meter youtubismos - será que funciona?)
sublinho hoje, aqui, ainda mais forte e de muito mais antes. Sem gringuismos. Nem outros "ismos". Pois só um sol por aí. Por aqui. (Mas tantos palavrões sob ele. E, nunca esquecer, tantos pruridos. Em todos. Mas mais exactamente nesses.).