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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
[imagem encontrada no magnífico Ilustração Portuguesa]
Artur Agostinho, como se a última personagem de um tempo antiquíssimo, sempre acarinhado. Homem gostado pelos seus, bem para além das cesuras que quiseram impôr ao país. Um grande sportinguista, também. Honra a quem o homenageou em tempos devido...
jptHá poucos meses, e num texto também de fumador, aqui evoquei Sandro Pertini e Enzo Bearzot, essa dupla campeã do mundo de futebool em 1982. Pertini, o campeão presidente da república. Enzo Bearzot, a lenda feita treinador, quando as estrelas ainda eram os jogadores. Morreu agora, a minha vénia.
(Há muita gente, há muita informação. Morre muita gente. É opressiva a presença de tanta morte.)
jpt
[Carlos Pinto Coelho, A Meu Ver, Lisboa, Pégaso, 1992]
De Carlos Pinto Coelho, a propósito da sua fotografia (de amador, como se reclamava), disse Nuno Brederode dos Santos, captando-lhe o olhar abrangente:
"Vejo ternuras e raivas, gritos e humilhações, esperanças e decadências, confidências e denúncias, o momento e o eterno, pormenores e horizontes. (...) E, de vez em quando, vejo a vingança do teu, que é o nosso, remorso: um sorriso na miséria ou uma crispação na opulência.
Morreu agora. Cedo.jptO teu livro não tem nexo, porque esse é o nexo que tu vês no mundo. (...) A vida faz-se com tudo, porque tudo é a vida. Até a morte."