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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Mãe, tu para mim és uma flor, diz o Benjamim encantado com as ternuras da progenitora. Cinco minutos depois zangado com a reprimenda da mesma acrescenta: Mãe, tu és uma flor… pausa… mas com veneno!
AL
A minha neta Maria Francisca – ano e meio de sorrisos e alegria – tem sido criada com a roupa-sobra do irmão. Convicta que tal roupa pouco ou nada expressa a feminilidade dos seus 50 cm de gente, as birras matinais iniciaram-se mal conseguiu alinhavar uma frase e têm-se intensificado com o Inverno. Caxas não mamã, caxas não. Quero colanchas e por cima das colanchas quero vatido ou chainha. Nada a demove! As caxas são saudadas com pelo menos meia hora de berros espojados pelo chão e no resto do dia arregaçadas até ao joelho num protesto já mudo mas nem por isso menos sentido.
Entrou a correr pela casa dentro Vóvó, vóvó olha!, colanchas novas e vatido com asas de borboleta. Tão linda... e desfila sorridente na passerela da sua fantasia.
AL