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Coração e liberdade

por jpt, em 27.11.11

Não era o seu poeta favorito, o Pablo Neruda. Dizia-o adocicado, demasiado meloso. Mas comprou uma versão bilingue da sua obra. Levávamo-la connosco nas escapadas que fazíamos e descobria sempre um qualquer poema para me ler. Gostava de ler para mim. Gostava de trocar as voltas a Neruda quando me abraçava e dizia-me baixinho: Para mi libertad bastan tus alas/Para tu corazón basta mi pecho. Sorria e beijava-me.  Dizia-me “we have lost even this twilight” sempre que a geografia nos separava...

 

AL (para DM) 

publicado às 03:06


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