Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Quando era pequena, lembro-me de lhe escrever pequenos postais realizados na escola para assinalar o dia. Nos tempos de adolescência, presentava-o com objectos que sabia serem do seu agrado.
Mais tarde, deixei-me disso e dava-lhe beijos. Nos últimos anos, homenageio-o através deste espaço.
Agradeço-lhe sempre a sensibilidade, a justeza, a veia artística. O facto de colocar-me em contacto com o teatro desde tenra idade. As horas e os dias passados à volta da aparelhagem 'profissional' que mais ninguém possuía. As músicas, o Sinatra e o ter-me ‘apresentado’ os Joy Division quando poderia e/ou deveria ter sido ao contrário.
E a paixão pela fotografia.
Essa paixão que o levou a montar um laboratório amador para fotografia a preto e branco no sótão dos meus avós e onde eu me extasiava a observar as fotos que apareciam depois do papel ter sido mergulhado nos líquidos reveladores.
Hoje, em jeito de homenagem, partilho convosco algumas experiências que ele fez nesse âmbito. Apesar de ser Dia do Pai não o consigo dissociar de minha mãe, tal é o modo como se amam e se respeitam. Bem hajas, PAPI!
VA