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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Sobre isso do prémio nobel da litetura já botei o ano passado: do que penso da sua importância e sobre quem eu, vulgar amador, gostaria que ganhasse (nisso já mais "sossegado" desde que o entregaram a Vargas Llosa em 2010). Ontem saiu o resultado da votação deste ano provocando, como quase sempre, a polémica pública - só equiparável à do Nobel da Paz, que sobre os assuntos a gente cala-se, quais "bois a olharmos para os palácios" das ciências.
Nunca li este vencedor, Patrick Modiano (Patrick Mediano disse, esplendidamente cáustico, o António Cabrita no seu mural facebuquiano). A atribuição provocou algumas reacções, e as obrigatórias dos muitos rothianos. Entre as quais esta do Guardian, lembrando uma deliciosa resposta de Philiph Roth, numa recente entrevista ao New York Times, quando lhe perguntaram sobre isso de não lhe atribuírem o Nobel literário:
É uma resposta digna do Prémio.