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A máquina do tempo

por mvf, em 02.05.15

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Em 24 de Abril passaram 25 anos sobre o lançamento do (Telescópio Espacial) Hubble numa boleia do vai-vem espacial Discovery a caminho do céu. O bom Hubble, no fundo um "voyeur" cosmonáutico, foi buscar o nome a um astrónomo de seu nome próprio Edwin que, confirmou o que alguns já haviam suspeitado, ou seja, que o Universo (aquele no qual vivemos) é enorme, revelando em 1ª mão e entre duas cachimbadas que o dito estava em expansão.   images-2.jpeg

Vem isto por ter acabado de ouvir "Não Há Estrelas no Céu", um tema que fez sucesso há uns anos com letra de Carlos Tê musicada por Rui Veloso. "Não há Estrelas do Céu" do magnífico "Mingos e Samurais" que é também e curiosamente editado em 1990, ano em que o celebrado telescópio foi lançado. Percebem agora melhor a forçada associação como fraco pretexto que tenta justificar a perda do vosso precioso tempo e do caríssimo espaço do ma-schamba sem que teorias gerais da relatividade possam atrapalhar o que se verá de seguida e que prova que a dupla poético-musical portuense vive a anos-luz da realidade numa evidente falta de rigor científico (fica uma versão do tema a ouvir e a ver depois da publicidade que paga o youtube).

  

Em qualquer caso, o Hubble equipado com a sua sensível WFC (Wide Field Camera) que muito ultrapassa, incluindo a mais fértil imaginação, traz-nos imagens de um tempo que já passou, de luzes que eventualmente já se apagaram, um regresso aos tempos próximos da criação divina do Universo ou, para os mais frios, do Big Bang.

 

Eis uma pequena amostra do Universo como a dupla Hubble/ WFC o registou:

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publicado às 10:58

Ético, não émico

por jpt, em 01.08.08
A Gente Não Lê (Carlos Tê / Rui Veloso)[A minha versão preferida é a de Isabel Silvestre]

Música para esta tag e para algumas categorias aqui: onde há más fotografias e esforçada verborreia ocorridas aquando cruzando gente que trabalha até rebentar. E que costuma rebentar nova...

A Gente Não LêAi senhor das furnasQue escuro vai dentro de nósRezar o terço ao fim da tardeSó para espantar a solidãoRogar a deus que nos guardeConfiar-lhe o destino na mãoQue adianta saber as marésOs frutos e as sementeirasTratar por tu os ofíciosEntender o suão e os animaisFalar o dialecto da terraConhecer-lhe o corpo pelos sinaisE do resto entender malSoletrar assinar em cruzNão ver os vultos furtivosQue nos tramam por trás da luzAi senhor das furnasQue escuro vai dentro de nósA gente morre logo ao nascerCom olhos rasos de lezíriaDe boca em boca passar o saberCom os provérbios que ficam na gíriaDe que nos vale esta purezaSem ler fica-se pederneiraAgita-se a solidão cá no fundoFica-se sentado à soleiraA ouvir os ruídos do mundoE a entendê-los à nossa maneiraCarregar a superstiçãoDe ser pequeno ser ninguémE não quebrar a tradiçãoQue dos nossos avós já vem E, para quem leu ou ouviu a correr, há refrão, minha inovação:"Carregar a superstição / De ser pequeno ser ninguém"

publicado às 03:43

Ten years after

por jpt, em 04.06.07

(Orlando e os Kinamatha)

(JoséMucavele)

(Hortêncio Langa, Carlos Tê - que cantou -, José Mucavele, Rui Veloso)

- Outubro 1997, Tchova Xita Duma, fotografias anónimas.

(Zé Nabo)

(Rui Veloso)

- Maio 2007, Coconuts, fotografias de Luis Abélard

publicado às 13:14


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