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Claudio Abbado morreu hoje aos 80 anos. Morreu um enorme maestro que não precisou nunca ter "mau-feitio" para afinar as suas orquestras. Os epitáfios ma-schambeiros por frequentes que se estão a tornar, querem-se curtos. Assim e por isso, no caso de Claudio Abado, não será a última vez que dele se falará, até porque o homem nascido em Milão conta como pontos (eventualmente) mais altos no seu percurso musical a direcção do milanês Scala, da London Symphony Orchestra, da Vienna State Opera e da Berlin Philarmonica e no youtube há muito material que pode e deve ser divulgado. Abbado, tem uma das mais sofisticadas leituras do reportório sinfónico clássico ao mesmo tempo que se debruçou, felizmente para a grande Música, sobre obras de Berio, Boulez, Schnitkke e Stockhausen, a moderna música clássica, se me desculpam o disparate. Fica a memória de um importante contributo, de uma obra excepcional através da Sinfonia Inacabada nesta vida que se acabou.

 

publicado às 22:38
modificado por jpt a 23/1/15 às 02:07

 

Quem viu "Barry Lyndon" talvez se lembre disto que Schubert compôs e que Stanley Kubrick aproveitou para a banda sonora do filme estreado em 1975 - passou em Lisboa na então moderna sala do Apolo70 e durante a projecção foi mais namorar do que tomar atenção à fita. Um olho no Barry, outro na cigana... No entanto e apesar da minha distracção, a Fotografia de "Barry Lyndon" a cargo de John Alcott - que usou sempre iluminação natural - teve grande sucesso e bem merecido. Tanto que ganhou o Oscar para "Melhor Fotografia". A Academia, com receio que o pequeno boneco de 35cm de altura se sentisse sózinho, garantiu-lhe a companhia de mais 3 estatuetas: "Melhor Banda Sonora" e daí a escolha do 2º andamento (Andante com moto) do Trio Op.100 de Franz Schubert para abrilhantar o vosso serão no ma-schamba, "Melhor Direcção Artística" e"Melhor Guarda-Roupa". Sendo quatro, sempre podiam jogar à Sueca...

Siga a música que de palheta estão vosselências fartas.

 

 

publicado às 20:30

Martha e Nelson dividem tarefas e na 20ª edição de Monoteísmos, 20 dedos num dueto provado. Schubert emprestou a pauta e dois parecem um.

 

 

publicado às 08:43
modificado por jpt a 23/1/15 às 01:41


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