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O tempo passa. Amanhã no Museu Nacional de Arte acontece a inauguração da 4ª edição (bienal) da Exposição de Arte Contemporânea, agora já tradicional organização do MUVART (Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique), movimento que é ele próprio o mais relevante acontecimento das artes plásticas que ocorreu no país na última década. Ainda não fui ver o que se preparou nesta "Rotura e Desconversão", darei eco a partir de amanhã.

 

Adenda: a nota informativa da organização

 

O Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique – MUVART, uma associação de artistas contemporâneos de Moçambique e o TUNDURO – Festival Internacional de Artes, apresenta a exposição internacional de Arte Contemporânea no Museu Nacional de arte.


A exposição “Rotura e Desconversão” reúne 17 artistas de 6 países do programa do MUVART “Expo Arte Contemporânea Moçambique” existe há 6 anos, com carácter de uma bienal. Este evento, pretende sensibilizar, teorizar, e estimular a produção da arte contemporânea através da sua circulação dentro e fora do pais. É a IV edição e tem como objectivo, a troca de experiências entre os artistas participantes, a circulação das produções actuais, possibilitando deste modo o conhecimento, a informação e debate sobre a arte contemporânea.


Através do trabalho dos artistas aqui apresentados, a exposição da conhecer os contornos que a arte contemporânea está a tomar em Moçambique. Estes trabalhos estão virados para uma arte transnacional e dialogam com universos multiculturais. Os artistas têm vindo a abrir mão de opções estéticas, matrizes nacionalistas e narrativas sócio-político-cultural, escolhendo um percurso individual e subjectivo na produção das artes visuais. Estes mesmos artistas procuram e encontram seus pares em outras geografias de matriz cultural diferente.


De Moçambique estão presentes os artistas, Sónia Sultuane, Maimuna Adam, Gemuce e Marcos Muthewuye, membros do MUVART, que questionam a dinâmica da produção artística e a sua teorização em Moçambique. Os artistas Titos Mabota, Gonçalo Mabunda, Branquinho, Fornasini, Vinno Mussagi e Famós representam uma parte da produção artística que consideramos significativa no panorama actual da arte no país e internacionalmente. Do Brasil vêm as artistas Isa Bandeira e Vera de Albuquerque com a actividade artística na cidade de São Paulo, trabalham com diferentes suportes de arte. A artista Soledad Johansen do Chile, vive e trabalha na cidade de Maputo e desenvolve actualmente um projecto intitulado “Corpos Flexíveis”. O artista Fred Morim de Angola vive e trabalha na cidade Maputo e apresenta trabalhos no âmbito do projecto “Mundo 100 Valores”. Dos Estados Unidos da América estão presentes os artistas Evans Plummer e Mike Bancroft que trabalham num projecto onde questionam mecanismos e espaços de circulação da arte pública e de Portugal o artista Jorge Rocha com o projecto de “Culinária expansiva” que usa a Web como suporte da sua obra de arte.


jpt

publicado às 19:44

KM 1834

por jpt, em 17.10.09

mauro-et-al1

Já foi há quinze dias, mas fica aqui o registo. A curiosa iniciativa "Karl Marx dezoito trinta quatro". Na prática Mabunda, o cada vez mais celebrizado escultor de armas recicladas e ferro-velho, transforma a sua casa em galeria e abre a porta para uma colectiva, uma óptima forma de "receber". Não foi a primeira vez. Na altura da primeira (Março 2009) escapara-me a iniciativa

km-1834

que juntou três gerações: o próprio Mabunda, Mauro Pinto, Idasse e Reinata.

Desta vez Mabunda e Mauro Pinto repetiram e juntaram-se-lhes alguns outros artistas (ver convite). A casa cheia de obras, algumas muito recentes (fotografias frescas do Mauro - que tinha um quarto para ele - por exemplo) outras já conhecidas mas sempre a recordar (como a bela série de Berry Bickle). Estava pois a casa cheia e também de pessoas, que o sábado à tarde foi dia de KM 1834. Quem abrilhantou a cena foi o agrupamento "Sem Crítica", com música e declamações ("coisas" como eles dizem que fazem). Deixo três pobres fotos para memória, alguns deles tocando diante do Cristo de Mabunda (no chão) e ombreando com o fantástico Músico de Titos Mabota (abaixo em grande plano)

sem-critica-com-cristo

dsc_0012

KM 1834 é uma bela onda. Não só por poder juntar as pessoas com as obras (e as pessoas com as pessoas, e as obras com as obras). Mas porque desinformaliza um meio que aqui tende, muitas vezes, ao pomposo. A repetir, espero. Assim para que fiquemos no meio dos estranhos mundos que nos propõem, assim pelo menos durante algum tempo saindo das nossas próprias estranhezas ...

ag-sem-critica

 jpt

publicado às 02:10

mauro-et-al1Esta é daquelas que faz crescer àgua na boca. No sábado à tarde ... (pressione na imagem para a aumentar).jpt

publicado às 21:25


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