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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Butcheca e Titos Pelembe são dos nomes bem interessantes nas artes plásticas aqui. Agora culminam uma residência artística que aconteceu na Escola das Artes Visuais e na qual trabalharam com os artistas zimbabueanos Tapiwa Chapo e Charles Kamangwana (algumas pinturas aqui). Do que interagiram saberemos com a exposição que inaugura no Franco-Moçambicano às 18.30 de terça-feira próxima, dia 18 de Setembro - e dá jeito, associa-se ao Dockanema.
Charles Kamangwana
[/caption][caption id="attachment_35491" align="aligncenter" width="300"] Tapiwa Chapo
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Hoje, quinta-feira, inaugura-se uma exposição a dois na activa Kulungwana. Pelembe é um dos escultores mais interessantes da sua geração, no pelotão da frente da cerâmica que tem vindo a ser a expressão plástica mais inovadora por cá. Famós já se arrisca a ser considerado "consagrado" no desenho - o que, diga-se de passagem, é sempre uma armadilha.
Falando francamente, e não do que posso antever para amanhã, estes duetos que vêm ocorrendo na cidade não costumam trazer nada de novo. São mostras, apenas. Adições de obras. Acho muito mais interessante a liminar "colectiva", que a gente já sabe ao que vai, ou o atrevimento da individual. Nisto dos duetos estamos sempre à espera de encontrarmos a causa do namoro, o projecto do casal. Normalmente não encontro.
A ver se amanhã, na hora da chamuça, o poderei descortinar.
jpt