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"…cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho dou-lhe o meu silêncio…" (R. Nassar)
Faz parte da meninice, do crescer, isso de ter ídolos. Depois, com a idade que acompanha consciência e desencanto, eles esfumam-se, uns tornado meros humanos outros até apenas nada. Eu tive alguns. O cume da minha idolatria foi com Vítor Damas, o maravilhoso guarda-redes do Sporting. Vibrei com ele na baliza (abaixo uma defesa contra a Inglaterra que me lembro de ver em directo, há 35 anos, tamanha a comoção sentida). Sofri quando partiu para Espanha. Resmunguei quando voltou a Portugal sem que o clube o tivesse contratado. E adorei, então eu já homem feito, quando voltou ao nosso clube. Damas era e continuou a ser o maior. Como meu ídolo nunca empalideceu. Faz hoje dez anos que morreu. O meu ídolo quando miúdo. O meu ídolo depois disso.